Regresso da iniciativa ajudou a dinamizar o bairro e a cidade durante o domingo
A Festa da Flor regressou este ano ao Bairro Azul, numa iniciativa que trouxe dinâmica ao bairro e à cidade no passado domingo. Música, dança, uma feira de artesanato, o passeio das bicicletas floridas e muito convívio marcaram o evento que foi retomado após a pandemia.
A Festa da Flor foi uma iniciativa iniciada pela Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Azul em 2017 para retomar uma tradição antiga. Este ano foram feitas mais de 500 flores decorativas para ajudarem a colorir o bairro. Além disso, vários moradores aderiram à iniciativa, com flores à janela.
O trabalho foi feito por voluntários, nos últimos dois meses. Num rescaldo da quinta edição do evento, o presidente da associação João Ricardo disse que “não poderia ter sido melhor”. Na feira de artesanato houve 20 participantes, com peças de cerâmica, bordados, desenhos com fogo, fruta desidrata, objetos em madeira, entre outros.
O passeio das bicicletas floridas, contou este ano com cerca de 15 participantes, que passearam pelos principais pontos da cidade. O Grupo Coral de Cante Alentejano Unidos do Lavradio atuou no bairro e também na Praça da Fruta e durante a tarde, o Orfeão Caldense cantou num palco na praceta na Rua Primeiro Sargento Peixoto, onde houve danças de salão, com os alunos da RiZa Dance School.
Este evento “é uma tradição e toda a gente no bairro está à espera, ajuda a movimentar o bairro que tem pouca atividade, com muito comércio encerrado, ajuda a movimentar os negócios”, nota.
Este é um bairro que foi construído já no pós-25 de Abril e que conheceu fulgor na década de 1980. “Havia o Centro Comercial Barão e várias lojas, isto tinha muita dinâmica, com mini-mercados, mercearias, lojas de roupa de marca, lojas de móveis, muita coisa”, mas depois viria um período de acalmia.
Com a criação desta coletividade em contexto urbano, “sente-se o espírito quase de família e comunidade, que quero que continue”, notou. No próximo mês há uma sardinhada para assinalar os Santos Populares e no futuro queriam ter um concurso de vestidos de chita. ■