O maior restaurante do país continua aberto na Expoeste até à próxima segunda-feira, 15 de Agosto. São mais de 2000 lugares disponíveis à mesa para acomodar as multidões que todos os dias visitam o certame.

 

Entre os responsáveis das tasquinhas, a maioria aponta para afluências idênticas às dos anos anteriores nos primeiros dias, mas também há tanto quem note melhorias como quem aponte alguma quebra. O que não falta são opções para um bom almoço ou jantar pois há pratos para todos os gostos, se bem que a maioria seja de sabores bem contundentes e bem portugueses.
Mais de 400 pessoas trabalham diariamente ao longo dos 10 dias que compõem a Expotur para receber e alimentar os milhares de pessoas que todos os dias escolhem as tasquinhas para fazer a sua refeição, desfrutar dos espectáculos, ou apenas tomar uma bebida e conviver. Os artistas cabeças de cartaz dão uma ajuda para atrair mais pessoas ao evento. Foi assim no domingo, com a actuação de Romana e na segunda-feira com Leandro. Foram, até ao fecho desta edição os dias mais fortes, como confirmaram à Gazeta das Caldas os responsáveis de várias tasquinhas.
Entre estes há quem assinale que o movimento tem sido melhor. É o caso da ANDAR (Ramalhosa), onde todos os dias as pessoas esperam para ter lugar nas mesas. Na Associação Equestre Os Amigos do Pintas a afluência tem sido melhor em todos os dias. Este é o segundo ano da colectividade no evento. Também na tasquinha do Rancho Folclórico e Etnográfico “Os Azeitoneiros” de Alvorninha se notou uma melhoria nos dois primeiros dias.
Na tasquinha do Monte Olivett, João Pina adianta que o número de refeições servidas andou em números idênticos ao do ano passado, mas nota uma diferença de comportamento nas pessoas. “Não vêm tanto em grupo”, afirma.
Na maioria dos espaços as contas dos primeiros dias dizem que o ritmo dos serviços se tem mantido. No entanto, no Centro Paroquial, na Paróquia de Salir de Matos, na ACR Campo e nos Vilanovenses aponta-se sobretudo que o domingo foi mais fraco que o habitual. O forte calor que se fez sentir no fim-de-semana é um dos motivos apontados, por ter levado e mantido muita gente na praia até tarde. O calor, bem como o forte cheiro a fritos, é uma das principais dificuldades em permanecer no interior do pavilhão. Ao fim de tantos anos de Tasquinhas, e sendo o evento para prosseguir, haveria que cuidar da exaustão do pavilhão da Expoeste.

O QUE COMER

De ano para ano as tradições de cada associação, quase sempre baseada nas características da freguesia em que se insere, vão sendo reforçadas. Há opções para todos os gostos. Desde os petiscos ao cozido à portuguesa, servido ao domingo almoço pelo Centro Social e Paroquial. Quase todas têm versões diferentes de bacalhau, ou não fosse este o rei da gastronomia portuguesa, e são várias as opções de queixada de porco. No Landal não podiam faltar as codornizes, ou o leitão no Coto. Coelho serve-se assado na Mata do Porto Mouro e na telha no Monte Olivett. O Pintas tem choco frito e o Nadadouro as delícias da lagoa, com as famosas enguias, fritas e em ensopado, ou a feijoada de chocos. A ementa futebolística do Caldas é sui generis. No Sporting Clube das Caldas o marisco e as caracoletas são as estrelas. A Paróquia de Salir de Matos serve ensopado de borrego. Nos Oleiros e no Arneirense o galo vem com arroz de cabidela e o naco é servido na telha. Na Ramalhosa serve-se osso do calção e nas Ceifeiras da Fanadia arroz de chícharos.
Para além dos 19 restaurantes, a Casa do Benfica nas Caldas da Rainha, o NDA Vidais Futsal, Os 17 das Caldas e o MVD também estão presentes com serviço de bar e alguns petiscos.
Hoje, 12 de Agosto, a Expotur abre apenas ao jantar, mas nos três últimos dias também abre para o almoço. As Bombocas, as Rebeldes, Márcia Ribeiro, Os Terabytes e a Orquestra Ligeira do Monte Olivett vão animar as últimas noites.