A entrada de dois novos membros e a entrega simbólica de doações a várias instituições de solidariedade caldenses marcaram o jantar do Lions Clube das Caldas, que teve lugar a 10 de Outubro no restaurante A Lareira.
Após a apresentação dos novos membros, a primeira oferta a ser entregue foi ao projecto Olha-te, que promove actividades para doentes oncológicos. Os “lions” ofereceram 500 conjuntos de uma recriação de oito postais antigos das Caldas da Rainha que serão agora vendidos para angariar fundos para o Olha-te. Os conjuntos serão vendidos a três euros cada.
À Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha foram entregues simbolicamente quatro caixas de roupa de criança e outra com calçado ortopédico infantil. Este vestuário e calçado destina-se aos utentes do Centro de Temporário de Crianças e Jovens, que aquela instituição gere. A Misericórdia vai receber ainda 24 pares de calçado ortopédico para os utentes do seu lar de idosos.
A Conferência de São Vicente de Paulo das Caldas também vai receber 36 pares de calçado ortopédico. O Centro de Desenvolvimento Comunitário do Landal tinha recebido dias antes, para a sua loja social, duas caixas com brinquedos, outras duas com roupa de criança e uma alcofa de bebé. O lar de idosos desta instituição teve direito a 24 pares de calçado ortopédico.
O presidente do Lions caldense, José Nascimento, aproveitou a ocasião para fazer um resumo da história do clube nas Caldas. Criada há 14 anos, esta associação tem vindo a realizar uma série de actividades de angariação de fundos para outras entidades, mas também culturais e ligadas à saúde. Este ano, por exemplo, promoveram um rastreio de saúde mas também já organizaram recolhas de sangue.
José Nascimento regozijou-se com os apoios que entregaram nesse dia, tendo deixado um apelo para que mais voluntários se associassem às suas acções de beneficência. “Estamos abertos a parcerias com as mais diversas instituições sempre que nos seja solicitado”, acrescentou.
Aliás, o Lions e o Rotary das Caldas têm vindo a desenvolver um projecto em conjunto, que será entretanto divulgado. “Como é um projecto em fase de estudo ainda não é oportuna a sua divulgação”, explicou.
Reabertura das termas custa caro aos munícipes
Presente no final do jantar, o presidente da Câmara das Caldas, Tinta Ferreira, aproveitou o seu discurso para falar do Hospital Termal, salientando que os caldenses têm de perceber que “vão ter de abdicar de alguns investimentos noutras áreas para que se possa salvar aquele património.
Segundo o edil caldense, se forem conseguidos os investimentos necessários, o Hospital Termal poderá manter uma valência de solidariedade, tendo em conta os rendimentos das pessoas, em simultâneo com uma vertente mais turística. “Queremos que, para além de servir para o desenvolvimento económico, também continue a ter uma componente de solidariedade social de servir os outros”, afirmou.
Pedro Antunes
pantunes@gazetadascaldas.pt