Mais público e menos diversidade no Street Food Indoor nas Caldas

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Nos dois primeiros dias do evento chegou a registar-se a existência de filas na zona da restauração

Evento realizou-se no passado fim de semana e incluiu, além da
gastronomia, uma feira de artesanato

A Expoeste recebeu, no passado fim de semana, mais uma edição do Street Food Indoor, iniciativa que contou com maior presença de público do que a iniciativa de 2020, realizada ainda antes da pandemia, mas com menor diversidade na oferta para o público.
A realização do evento, que é organizado pela ADIO – Associação para o Desenvolvimento Industrial do Oeste, mereceu elogios.
“Foi um ano melhor do que em 2020 em termos de negócio, apesar de haver menos oferta gastronómica”, explicou José Pereira, responsável pela organização do evento, sublinhando que, com a pandemia, muitos empreendedores tiveram de encerrar a atividade e, por isso, não voltaram a marcar presença no certame nas Caldas.
Nesse sentido, esta iniciativa também é importante para reativar este setor. Ainda assim, na sexta-feira e no sábado houve filas de público para comer, mas no domingo faltou gente durante a tarde.
“O mau tempo afastou o público, até porque ao domingo é costume a comunidade estrangeira que vive na região vir a este evento e não veio”, notou,
Maria Silva, que mora nas Caldas, deslocou-se ao evento na companhia do namorado. “Viemos petiscar qualquer coisa e passar um bocadinho, conviver e divertir-nos”, explicou. “Chegámos agora e ainda só bebemos um café d’avó, mas estava muito bom”, acrescentou, elogiando a organização desta iniciativa, que tinha entrada gratuita. “Creio que é importante, até porque estivemos muito tempo sem sair de casa”, observou.
Já Carla Miguel, que viveu grande parte da sua vida na cidade termal, veio visitar a família e, como a afilhada tinha um stand de doces no evento, veio ao Street Food Indoor. “Penso que para relançar a economia é muito importante”, defendeu, revelando ainda que este foi o primeiro evento a que foi depois dos confinamentos.
“Vim mostrar ao meu marido a ginjinha de Óbidos e comemos uma bifana e estava muito boa”, disse. A sobremesa, claro, foi da banca da afilhada, a Docisses. “Comemos bolo de cenoura com chocolate e também uns brownies e umas cookies, mas também gosto muito do salame”, acrescentou. Relativamente à animação do evento, considerou os músicos “divertidos e a música a níveis que permite que se possa conversar”.
Entretanto, segue-se, a 2 e 3 de abril, a terceira edição da Expo Bagageira, com produtos novos e em segunda mão, velharias, antiguidades e artesanato.