Militaris recebeu mais de quatro mil pessoas

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Ao longo de dois dias realizaram-se milhares de negócios na Expoeste
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Além da venda, a feira na Expoeste congrega também palestras, demonstrações e recriações históricas

No sábado e no domingo, o pavilhão da Expoeste recebeu a segunda edição da Militaris – Feira da Militaria.
Havia folhas de jornais históricas (como o anúncio do 25 de Abril), mas também adereços, como chapéus, fardas e muitos outros, daqueles que têm valor histórico aos que são para uso corrente. É caso para dizer: se está relacionado com o mundo militar, existe nesta feira.
Ao longo de dois dias foi possível observar muitos interessados na área a visitar e a realizar negócios.
Ora se compra um modelo de um avião de combate da segunda guerra, ora se avalia uma medalha de condecoração do Exército.
Num passeio pela feira “esbarramos” na História ao vivo, com artigos das duas grandes guerras, mas também da guerra colonial, entre outros (até espadas romanas, por exemplo).
Ora ouvimos uma palestra de Faria e Silva sobre “a génese da recriação histórica do período napoleónico em Portugal – Os 21 anos de existência da Associação Napoleónica Portuguesa”, ora vemos a apresentação dos livros de Vítor Carmona.
Entretanto dedicamo-nos a apreciar a cutelaria tão tradicional desta região e vemos o forjar das facas, depois apreciamos os combates e as demonstrações entre os milhares de artigos militares. Há, entre eles, bandeiras, sacos, caixas de munição, espingardas, pistolas, espadas, veículos, livros e brinquedos (como soldadinhos de brincar).
João Amaral, da organização, disse à Gazeta das Caldas que este ano conseguiram ter mais de quatro mil visitantes nos dois dias de feira.
O mesmo responsável admite a dificuldade de organizar um evento desta dimensão, com este número de expositores (foram, no total, 110 nas diferentes áreas), e lamentou a falta de apoios a “um evento que resulta, como está à vista, e que é único no país”.
No sábado, Carlos Coutinho falou dos Crachás do Ultramar e a falta de representatividade no Armorial, enquanto que José Carlos Maurício, da PSP, esclareceu sobre as licenças de uso e porte de arma. Houve ainda uma palestra de Rui Ribeiro sobre a militaria para jovens e outra de António Cardoso com um enquadramento histórico da GNR. ■

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