Mural assinala 103 anos de O Socorro Gaeirense

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O mural fica situado na fachada poente do Centro de Convívio das Gaeiras

Obra da artista caldense Ana Sofia Ambrósio foi pintada na fachada poente do Centro de Convívio das Gaeiras

Um mural alusivo ao serviço prestado pela associação no âmbito da valência de apoio à população mais idosa foi inaugurado a 5 de setembro, inserido nas comemorações dos 103 anos do Socorro Gaeirense.
Da autoria da artista plástica Ana Sofia Ambrósio, a obra integra vários elementos alusivos às Gaeiras, nomeadamente dois moinhos, o gaio, o pincel de caiar e o património natural da freguesia, aliado à vivência dum casal de idosos enamorado e feliz por viver na freguesia e por ter apoio dos serviços da centenária associação. De acordo com a autora, o mural teve por propósito “revitalizar, trazendo mais cor e vida”, ao espaço físico do Centro de Dia.
“Acredito que este pequeno apontamento terá um impacto positivo e que será capaz de dialogar diretamente com as pessoas que por ali passam aumentando o sentimento de pertencimento e comunidade”, refere a artista, nascida nas Caldas e que se formou na ESAD.CR, na memória descritiva da obra. Ana Sofia Ambrósio tem-se especializado na ilustração, contando já com 30 livros publicados.
A associação disponibiliza atualmente as valências de creche com 40 crianças, Serviço de Apoio Domiciliário com 24 utentes, Centro de Dia e de Convívio com 17 utentes, e possui 19 colaboradoras.
Entre os projetos futuros estão a construção de uma ERPI – Estrutura Residencial para Idosos, com capacidade para 30 utentes e uma estimativa orçamental de 2,1 milhões de euros (mais IVA). O projeto de arquitetura e de execução já está aprovado pela autarquia, encontrando-se a aguardar pela abertura de uma candidatura por parte do PARES, para poderem elaborar o plano de negócios e de financiamento. A associação está ainda a trabalhar, em parceria com a autarquia de Óbidos, para a aquisição dum terreno para a construção de um Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão. Trata-se de um “equipamento destinado a desenvolver atividades ocupacionais para pessoas com deficiência residentes no concelho, visando a promoção da sua qualidade de vida, possibilitando um maior acesso à comunidade, aos seus recursos e atividades e que se constituam como um meio de capacitação para a inclusão, em função das respectivas necessidades, capacidades e nível de funcionalidade”, explica o presidente da direção, Alexandre Ferreira. ■