Nelson Rosário Oliveira, que preside à direcção da Casa do Povo de Alfeizerão desde Junho de 2016 (após ter assumido durante vários anos a liderança da comissão administrativa), falou à Gazeta das Caldas sobre os seus planos para aquela instituição. O dirigente da Casa do Povo nasceu nas Caldas da Rainha há 40 anos e reside em Alfeizerão há cerca de 30. É mecânico de automóveis.
Uma das iniciativas já anunciadas é um almoço de Natal para os associados que está marcado para o próximo dia 17 de Dezembro.
GAZETA DAS CALDAS – Tomou a iniciativa de acabar com a comissão administrativa e passar a primeiro responsável com que fim?
NELSON OLIVEIRA – Primeiro porque achei que estava a ser difícil aparecer alguém com vontade de eleger uma nova direcção, dando fim à Comissão Administrativa, em segundo lugar porque verifiquei que existiam certos problemas que precisavam de ser resolvidos e para isso teria de haver obviamente novos corpos sociais. E como passo aqui os meus tempos livres, avancei para o lugar que agora ocupo.
GC – Quais são os seus planos para o futuro?
NO – Eu e a minha equipa temos algumas ideias para dar mais vida a esta colectividade. Vamos tentar organizar umas tardes de dança já nos próximos meses com a finalidade de trazer mais gente a esta Casa e também dar mais alguma coisa aos sócios que, normalmente só vêm por ocasião das festas de aniversário. Também gostava de modernizar o bar e retocar o espaço frontal do edifício, assim como acabar de pintar as paredes que restam.
GC – Já teve contactos com algumas entidades oficiais sobre possíveis ajudas?
NO – Pedimos à Câmara Municipal de Alcobaça alguns materiais, fomos sempre bem recebidos e foi-nos concedido aquilo que precisávamos.
GC – Quais as valências que a Casa do Povo oferece aos seus associados?
NO – São três: a social, cultural e recreativa. São estas as principais que pretendemos desenvolver. Há um grupo de fadistas veteranos denominado “Tertúlia Cantinho do Fado” que ensaiam numa das salas da instituição e que actuam sempre nos almoços-convívio por altura dos aniversários desta Casa.
GC – Sobre a situação financeira, está tudo bem?
NO – Por enquanto a situação é estável. Aliás, quando entrei para presidente já sabia que as contas apresentavam saldo positivo.
T. Antunes