Caldense não conseguiu reagir ao agravamento dos problemas de saúde
No passado sábado fomos surpreendidos pela informação pessoal da sua sobrinha que o Mané não tinha conseguido reagir ao agravamento de uma série de problemas de saúde com que vivia nos últimos anos, decorrente do seu natural envelhecimento.
O COVID havia sido uma barreira mais com que se confrontara desde 2020 e neste período ainda estivemos com ele algumas vezes, a última vez há cerca de um ano, quando passou a viver numa instituição de acolhimento para idosos na nossa cidade. Mantinha a sua jovialidade e alegria, apesar de aparentes sinais de debilidade física, mas continuava a ser o Mané que sempre conhecemos ao longo de décadas, com as suas histórias, as suas alegrias, as suas partilhas com os imensos amigos que tinha, numa vida que parecia afirmar-se de felicidade pessoal, apesar de várias contrariedades especialmente com os problemas de saúde.
Que poderia dizer mais do Mané neste momento da sua partida, que não foi inesperada, pois acompanhava os desenvolvimentos mais recentes da sua doença, com a saúde crescentemente debilitada, mas fica-nos uma saudade imensa e um reconhecimento da amizade sã e feliz com todos os que o conheciam, e que mais do que ninguém é reconhecida no poema e caricatura de autoria de Leonel Cardoso, publicada na Gazeta em 13 de outubro de 1971, ou seja, há quase 53 anos.
O Mané deixou-nos este fim de semana, mas será isso possível? Para os seus amigos as suas histórias e a memória da sua pessoa vão permanecer! Não morrem!
À família real e a todos os seus amigos os sentidos pêsames! ■