O pulmão da cidade em decadência acelerada

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mataOs últimos invernos têm sido madrastos para o pulmão verde da cidade, que desde a crise financeira que se abateu sobre o serviço de saúde e o Centro Hospitalar, perdeu o cuidado que existiu durante décadas.
Para muitos o abandono forçado do Estado por esse património natural é justificável, porque primeiro estão as pessoas, mas provavelmente estamos perante uma falácia sem jeito.
As zonas verdes fazem tanto pela saúde das pessoas, de modo preventivo, como muitos medicamentos que são dados aos doentes e que são co-financiados pelo erário público.
Agora que se anuncia a transferência deste património para a autarquia, era avisado que esta assumisse de imediato a sua gestão, dando profundidade à ajuda que a Junta de Freguesia tem dado aqueles espaços, e fazendo-o de forma profissional e tecnicamente assumida.
Não é possível ver-se caírem, uma após outras, árvores, algumas delas centenárias, para além de outras que se mantêm naqueles espaços como cadáveres adiados, à espera da próxima tempestade para tombarem sobre qualquer incauto.
O Parque e Mata têm uma beleza original indestrutível, mas são profundas as marcas da degradação a que têm estado sujeitos nos últimos anos.

JLAS

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