Óbidos lidera ranking da reciclagem do Oeste e está acima da média nacional

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No concelho, mais de metade dos resíduos urbanos estão preparados para reutilização e reciclagem. Na região, o Bombarral está na cauda destes indicadores

Óbidos é o concelho do Oeste que apresenta a maior percentagem de resíduos urbanos preparados para reutilização e reciclagem (50,9%), muito acima da média nacional (38,0%), segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, recentemente divulgados e que dizem respeito a 2020.
Em Óbidos, mais de metade dos resíduos urbanos estão preparados para reutilização e reciclagem, sendo que, na região, Alcobaça (45,2%) é o segundo concelho que mais contribui para este esforço, à frente das Caldas da Rainha (43,4%) e da Nazaré (42,8%). Lourinhã (38,6%) fecha o ‘top 5’.
Neste domínio, a média do Oeste cifra-se nos 36,2%, enquanto a média nacional está nos 38%. Abaixo dos valores médios do país encontram-se os concelhos de Sobral de Monte Agraço (34,5%), Arruda dos Vinhos (32,8%), Peniche (32,6%), Cadaval (31,6%), Torres Vedras (29,2%) e Alenquer (29%). O Bombarral (28,5%) surge na cauda dos concelhos da região no que respeita à reciclagem, o último dos chamados 3R: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.
O Dia Mundial do Ambiente foi assinalado, pela primeira vez, há precisamente 50 anos na Conferência das Nações Unidas, em Estocolmo. A mensagem escolhida foi “Only One Earth” e, dois anos depois, em 1974, o dia 5 de junho passou a ser celebrado como o Dia Mundial do Ambiente.
As questões ambientais, todavia, só mais recentemente começaram a estar na ordem do dia, sobretudo após a criação do Ministério do Ambiente. Neste capítulo, também as autarquias têm vindo a incrementar os investimentos, por forma a corresponder aos anseios das populações e à emergência que as alterações climáticas têm provocado nas sociedades modernas.
Segundo um levantamento da Pordata, no Oeste o concelho que mais investe em despesas com ambiente, nomeadamente em gestão e proteção ambiental, como ar e clima, águas residuais, resíduos, solos e águas, ruído e vibrações ou biodiversidade e paisagem, é Alcobaça. Aquele município despendeu 3,4 milhões de euros em 2020, muito acima do restantes concelhos.
Alenquer (2,4 milhões de euros) é o segundo concelho que mais gasta em ambiente, ligeiramente acima de Torres Vedras (2,2 milhões de euros). Seguem-se Lourinhã (1,5 milhões de euros) e Peniche (1,4 milhões). Os restantes concelhos do Oeste ficam abaixo do milhão de euros, com a Nazaré a ser a autarquia que menos gasta. Caldas da Rainha e Bombarral investem meio milhão/ano, ligeiramente abaixo do Cadaval e Arruda dos Vinhos, com 600 mil euros, e Óbidos, que reserva uma fatia de 700 mil euros para estas despesas. ■

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