A edição deste ano do Festival Oeste Lusitano que se inicia esta sexta-feira (15 de Maio) e se estende até domingo vai custar cerca de 130 mil euros e espera atrair mais de 50 mil visitantes, número idêntico ao do ano passado.
A Câmara das Caldas é o único patrocinador financeiro do certame e suporta 40% do orçamento (52 mil euros), sendo o restante orçamento suportado pela Associação de Criadores de Puro Sangue Lusitano do Oeste (ACPSLO) e pelos seus associados.
Na apresentação do certame, que decorreu a 8 de Maio no restaurante de aplicação da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, Jorge Magalhães explicou que a organização conta ainda com um vasto leque de parcerias que ajudam a manter os custos reduzidos. “Vivemos muito daquilo que conseguimos negociar”, explicou o presidente da associação. Jorge Magalhães deu como exemplo a equipa de trapezistas que vai actuar no festival para a qual “não tínhamos caché, mas quiseram estar presentes e só temos que suportar a alimentação, a dormida e a deslocação”.
O festival vai ter um programa diverso em termos de espectáculos hípicos, em que se mistura o cavalo “com tudo o que é possível”, observou Jorge Magalhães, mas também de espectáculos musicais e de danças tradicionais, clássicas e contemporâneas.
A feira conta com 40 boxes de exposição de criadores com éguas e potros, 30 stands institucionais e ligados ao artesanato. Entre estes conta-se um espaço institucional da Câmara das Caldas, dedicado em exclusivo à divulgação da próxima feira dos frutos, que regressa ao Parque D. Carlos I em 2016. O espaço da agricultura biológica tem cerca de 20 stands. Há ainda um espaço dedicado à falcoaria, vários espaços de representações de marcas – incluindo um camião com 7×3 metros da Vodafone – e quiosques de animação e venda.
Tal como na edição do ano passado, no domingo o programa “Somos Portugal”, da TVi, vai emitir durante toda a tarde do Largo do Termal, o que custou 15 mil euros aos cofres da Câmara das Caldas. Do programa fazem parte 14 blocos de três minutos em directo da feira, mais alguns vídeos promocionais do concelho. A autarquia investe ainda 8 mil euros na promoção da feira na televisão e nas rádios, mais mil euros em jornais.
Iluminação custa 150 mil euros
O Festival Oeste Lusitano deverá estrear a nova iluminação do Parque D. Carlos I, cujas obras ainda decorriam durante a semana. Para além da substituição das cablagens e dos candeeiros, as obras incluíram a dotação do Parque de um posto de transformação próprio e custaram 150 mil euros acrescidos de impostos. Um valor que não entra na contabilidade do Festival, uma vez que ficará instalada definitivamente no ParqueJoel Ribeiro