Há várias paragens do Toma sem horários e percursos, outras vandalizadas e algumas partidas. Estes alguns motivos de queixa dos utentes deste serviço. A autarquia diz que aguarda por fundos comunitários para substituir as paragens e equipá-las com sistemas de informação inteligentes. Entretanto, entrou em funcionamento o sistema que permite carregar os cartões nos autocarros.
As paragens destinadas ao serviço Toma são perto de meia centena. Em muitas delas não há horários nem percursos. Aliás, importa frisar que, em muitas das principais paragens não existe informação alguma. Acresce que a muitas delas faltam vidraças, que não foram substituídas.
É comum a grande parte das paragens o vandalismo, apresentando-se estas riscadas a spray.
Também existem pequenos negócios que aproveitam o espaço para fazerem publicidade e houve até quem, numa tentativa de alegrar uma paragem de autocarro, ali coloque uma gaiola com um pássaro durante o dia.
O vereador Hugo Oliveira diz que, no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano e do Plano de Acção de Mobilidade Sustentável do Oeste, está prevista a requalificação das paragens e a colocação da informação.
Nesses planos prevê-se a rentabilização dos percursos e a “articulação com a rede ciclável, a criar, e com os modos pedonais”. Além disso, “dotar-se-á as diferentes paragens de sistemas inteligentes de informação, isto é, de sistemas que apresentem informação, em tempo real, sobre horários, paragens, destinos, pontos de interesse e tempos de espera do Toma, bem como de outros operadores de transporte público rodoviário de nível municipal e inter-municipal”.
Para tudo isto está previsto um investimento de 160 mil euros.
Ao abrigo do PAMUS pretende-se a “beneficiação de abrigos de passageiros de elevado conforto e equipados com tecnologia, que permita informar em tempo real os utilizadores do transporte público, da regularidade e das incidências do serviço, mediante painéis de informação no seu interior, proporcionando assim, melhor informação relativa à exploração operacional do serviço prestado”. Estes têm como previsão do investimento 255 mil euros.
No mesmo plano, traça-se a “criação de uma aplicação para smartphone para integrar toda a informação sobre os transportes e a mobilidade no concelho”, que custará 20 mil euros.
Recentemente entrou em funcionamento o sistema que permite carregar os cartões de viagem nos próprios autocarros. O problema verificava-se desde a adopção do bilhete único, em Outubro de 2015.
“Toma” até Tornada e São Cristóvão
Dada a frequência com que os autocarros que saem das Caldas passam por Tornada (quando vão para norte) e São Cristóvão (quando vão para sul), estas localidades têm quase um serviço de Toma.
Em 2008 foi criada uma paragem de ligação entre o Toma e as outras linhas junto ao Hotel Caldas Internacional. Em São Cristóvão foi criada uma linha de reforço interurbano, com uma viatura pequena. No entanto, em ambos os casos, a procura é mínima.