Praça Pública – Acha que as dragagens feitas na Lagoa de Óbidos foram úteis?

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Noticias das Caldas
Joaquim Pinto, reformado (Caldas da Rainha | N.N.

Esta última dragagem foi uma miséria. Puseram a areia em frente ao mar e ela já está de novo dentro da Lagoa. O cordão de areia que está na margem sul, até ao Gronho, também virá para dentro da Lagoa quando chegarem as marés de Inverno.
Lembro-me que das primeiras dragagens que fizeram na Lagoa, há bastantes anos, foi na parte superior e com uma draga a sério e não com “caixas de fósforos” como as máquinas que aqui estiveram ultimamente e que retiraram pouca areia.
Tem sido deitado à rua algum dinheiro.

 

 

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1 COMENTÁRIO

  1. É um problema antigo. Se nada se tivesse feito, neste momento havia ali um extenso campo de cultivo que podia ser usado para “quinta pedagógica”, para fins lúdicos e aprendizagem de agricultura o que não seria mal pensado tendo em conta os efeitos positivos do exercício físico e o progressivo afastamento da natureza a ponto duma criança já não distinguir um nabo duma batata. Também haveria uma estrada para o Bom Sucesso e novas praias para os caldenses, o que seria estimulante e uma mais valia. A intervenção do homem apenas retarda a evolução natural dos ecossistemas, à custa de avultados investimentos públicos que podiam ser canalizados para fins verdadeiramente úteis. Aproveitando a deixa, uma palavra para surfistas e pescadores à linha. Não concordo que os surfistas ocupem de forma abusiva a zona (a norte ) de acesso ao mar (onde fazem surf) em frente ao hotel do Facho. Neste local, o espaço é reduzido e tem uma estrutura adequada para a rotatividade ( e não permanência abusiva) dos passeantes e turistas pararem por alguns minutos para ver o mar, numa vista privilegiada, junto ao Hotel referido. Não acho bem estarem ali quase todo o dia, ocuparem a área estando no meio da estrada, automóveis de portas abertas, como se fosse área privada, olhando de soslaio quem se aproxima e mesmo com algum desdém, como se estivéssemos a invadir o seu território. Além disso, condicionam a liberdade de movimentos dos banhistas que se sentem constrangidos pela perigosidade das pranchas de surf a alta velocidade, numa praia que já não é muito extensa. O mesmo raciocínio se aplica aos pescadores pois as linhas de pesca “cortam” transversalmente a praia condicionando a circulação de quem ali passeia ou mesmo pratica jogging. Quando atiram ao isco para o mar nunca se sabe para onde vai o anzol que pode atingir um adulto ou mesmo uma criança. Haja bom senso!