Esta última dragagem foi uma miséria. Puseram a areia em frente ao mar e ela já está de novo dentro da Lagoa. O cordão de areia que está na margem sul, até ao Gronho, também virá para dentro da Lagoa quando chegarem as marés de Inverno.
Lembro-me que das primeiras dragagens que fizeram na Lagoa, há bastantes anos, foi na parte superior e com uma draga a sério e não com “caixas de fósforos” como as máquinas que aqui estiveram ultimamente e que retiraram pouca areia.
Tem sido deitado à rua algum dinheiro.
Sérgio Quaresma, empresário (Foz do Arelho) | N.N.
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Penso que têm sido cometidos muitos erros em termos das dragagens na Lagoa. Nomeadamente nas últimas que até foram assumidos.
Não sou técnico, mas deu para ver que a Lagoa em vez de melhorar só retrocedeu. É muito dinheiro investido que não teve o retorno que poderia ter.
Acho que os responsáveis, que não sei quem são, deviam corrigir os erros que foram feitos e penso que deviam vir escutar as pessoas mais velhas, que conhecem bem a Lagoa, porque elas é que a têm experiência e sabem o que está lá dentro [do corpo da Lagoa].
João Silva, aplicador de revestimentos (Caldas da Rainha) | N.N.
Acho que as dragagens foram mal feitas e foi estragar o dinheiro dos contribuintes. Digo isto porque toda a areia que foi colocada como duna para protecção do mar, percebia-se que no Inverno iria voltar para dentro da Lagoa. Ou fazem as coisas como deve de ser, ou não vale a pena estar a estragar o dinheiro do povo.
Devia ter-se começado a dragar pela parte de trás [a jusante] e só depois junto ao mar e nunca dragar para o areal, senão teriam que colocar as redes para segurar as areias. Caso contrário, sempre que houver ventos e força de mar a areia volta para dentro da Lagoa.
Uma alternativa seria comprarem uma draga para a Lagoa e vender as areias que esta vai retirando para amortizar o investimento.
É um problema antigo. Se nada se tivesse feito, neste momento havia ali um extenso campo de cultivo que podia ser usado para “quinta pedagógica”, para fins lúdicos e aprendizagem de agricultura o que não seria mal pensado tendo em conta os efeitos positivos do exercício físico e o progressivo afastamento da natureza a ponto duma criança já não distinguir um nabo duma batata. Também haveria uma estrada para o Bom Sucesso e novas praias para os caldenses, o que seria estimulante e uma mais valia. A intervenção do homem apenas retarda a evolução natural dos ecossistemas, à custa de avultados investimentos públicos que podiam ser canalizados para fins verdadeiramente úteis. Aproveitando a deixa, uma palavra para surfistas e pescadores à linha. Não concordo que os surfistas ocupem de forma abusiva a zona (a norte ) de acesso ao mar (onde fazem surf) em frente ao hotel do Facho. Neste local, o espaço é reduzido e tem uma estrutura adequada para a rotatividade ( e não permanência abusiva) dos passeantes e turistas pararem por alguns minutos para ver o mar, numa vista privilegiada, junto ao Hotel referido. Não acho bem estarem ali quase todo o dia, ocuparem a área estando no meio da estrada, automóveis de portas abertas, como se fosse área privada, olhando de soslaio quem se aproxima e mesmo com algum desdém, como se estivéssemos a invadir o seu território. Além disso, condicionam a liberdade de movimentos dos banhistas que se sentem constrangidos pela perigosidade das pranchas de surf a alta velocidade, numa praia que já não é muito extensa. O mesmo raciocínio se aplica aos pescadores pois as linhas de pesca “cortam” transversalmente a praia condicionando a circulação de quem ali passeia ou mesmo pratica jogging. Quando atiram ao isco para o mar nunca se sabe para onde vai o anzol que pode atingir um adulto ou mesmo uma criança. Haja bom senso!
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É um problema antigo. Se nada se tivesse feito, neste momento havia ali um extenso campo de cultivo que podia ser usado para “quinta pedagógica”, para fins lúdicos e aprendizagem de agricultura o que não seria mal pensado tendo em conta os efeitos positivos do exercício físico e o progressivo afastamento da natureza a ponto duma criança já não distinguir um nabo duma batata. Também haveria uma estrada para o Bom Sucesso e novas praias para os caldenses, o que seria estimulante e uma mais valia. A intervenção do homem apenas retarda a evolução natural dos ecossistemas, à custa de avultados investimentos públicos que podiam ser canalizados para fins verdadeiramente úteis. Aproveitando a deixa, uma palavra para surfistas e pescadores à linha. Não concordo que os surfistas ocupem de forma abusiva a zona (a norte ) de acesso ao mar (onde fazem surf) em frente ao hotel do Facho. Neste local, o espaço é reduzido e tem uma estrutura adequada para a rotatividade ( e não permanência abusiva) dos passeantes e turistas pararem por alguns minutos para ver o mar, numa vista privilegiada, junto ao Hotel referido. Não acho bem estarem ali quase todo o dia, ocuparem a área estando no meio da estrada, automóveis de portas abertas, como se fosse área privada, olhando de soslaio quem se aproxima e mesmo com algum desdém, como se estivéssemos a invadir o seu território. Além disso, condicionam a liberdade de movimentos dos banhistas que se sentem constrangidos pela perigosidade das pranchas de surf a alta velocidade, numa praia que já não é muito extensa. O mesmo raciocínio se aplica aos pescadores pois as linhas de pesca “cortam” transversalmente a praia condicionando a circulação de quem ali passeia ou mesmo pratica jogging. Quando atiram ao isco para o mar nunca se sabe para onde vai o anzol que pode atingir um adulto ou mesmo uma criança. Haja bom senso!