Projecto Cidade dos Afectos cresce e estende-se a toda a região

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hhhO Movimento Cidade dos Afectos, que arrancou no final do ano passado com a adesão das autarquias das Caldas da Rainha e do Barreiro, está a crescer. Campo Maior deverá associar-se por estes dias e, no arranque do próximo ano lectivo, o projecto integrará todos os municípios do Oeste Norte, assim como os de Montijo e Sines.
Em Setembro será apresentado no Parlamento Europeu.

Fátima Ferreira
fferreira@gazetadascaldas.pt

Foi com a recriação da história de S. Jorge e o Dragão, interpretada pelos jovens das escolas das Caldas e do Barreiro, que começou a festa de encerramento da primeira fase da Cidade dos Afectos, no passado dia 2 de Junho, e que reuniu mais de 600 crianças nas Caldas da Rainha.
A cerimónia contou ainda com zumba, pela Universidade Sénior caldense, canto alentejano, pelo grupo coral Unidos do Lavradio, insufláveis e uma aula de yoga para as crianças.
O projecto Cidade dos Afectos nasceu nas escolas da Barreiro, em 2009, e depois estendeu-se às Caldas no âmbito da geminação entre as Unidades de Saúde Pública Arnaldo Sampaio (ACES Arco Ribeirinho) e Zé Povinho (ACES Oeste Norte), com a dinamização de actividades que promovessem o bem-estar das crianças e os estilos de vida saudáveis. No entanto, depressa o grupo fundador se apercebeu que o propósito podia ser maximizado, propondo a sua gestão às Câmaras das Caldas e do Barreiro, que aceitaram e dinamizaram durante os últimos seis meses diversas actividades para toda a comunidade.
O trabalho nestas autarquias irá continuar, mas será extensivo a outras que pretendem integrar o projecto. Jorge Nunes, do ACES Oeste Norte, explica que já reuniram com as autarquias de Alcobaça, Nazaré, Obidos, Peniche e Bombarral e que todas “se mostraram interessadas em integrar este projecto”. Também o Montijo e Sines querem participar, à semelhança de Campo Maior, cuja adesão está prevista para os próximos dias, tornando-se a terceira cidade a aderir ao movimento.
“Conseguimos todas estas cidades em três, quatro meses”, disse Jorge Nunes, destacando que o objectivo é contagiar, criar uma rede nacional de cidades dos afectos. O médico já estava à espera que o projecto tivesse sucesso, mas “não tanto e com a velocidade que se tem verificado”, afirmou, acrescentando que isso eleva as expectativas e leva-os a ter que arranjar estratégias com os delegados de saúde de outras áreas para que sejam eles a continuá-lo.
Nas Caldas, no Dia da Mobilidade, que se assinala a 22 de Setembro, irão organizar uma caminhada e inaugurar o Passeio dos Afectos, situado entre a zona do cais da Foz do Arelho e o Clube de Vela. “Vamos melhorar o espaço e colocar umas placas a dizer “Passeio dos Afectos”, refere Jorge Nunes, adiantado que este projecto está integrado numa candidatura que a Câmara caldense fez na área do ambiente e mobilidade.
Ainda em Setembro o projecto “Cidade dos Afectos” será apresentado no Parlamento Europeu.
Também nas escolas as actividades irão continuar. No próximo ano lectivo, alem da maçã (símbolo do projecto) pensam também juntar as temáticas do olhar, da alimentação e do exercício físico.

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