Ministra da Defesa esteve nas Caldas para a entrega dos cintos e diplomas do primeiro curso da ESE já sob a égide da Unidade Politécnica Militar.
A ministra da Defesa, Helena Carreiras, veio às Caldas para a cerimónia de entrega dos cintos e diplomas do 49º curso de formação de sargentos para o quadro permanente. A cerimónia decorreu na tarde de 18 de outubro e marcou o final do primeiro curso a decorrer no novo contexto de dependência funcional da Escola de Sargentos do Exército (ESE) relativamente à Unidade Politécnica Militar, orgânica do Instituto Universitário Militar. Concluíram este curso um total de 65 homens e três mulheres, que agora ingressaram nos quadros permanentes do Exército.
“Apos dois cursos-piloto, em anos anteriores, chega ao fim o primeiro curso sob a égide da Unidade Politécnica Militar devidamente certificado pela Direção-Geral do Ensino Superior”, assinalou a governante, destacando “o papel fundamental” que o comando da ESE, do corpo docente e de todos os que servem nesta unidade tem desempenhado na formação dos quadros intermédios do exército.
“Este curso, nos atuais moldes, é demonstrativo da importância que atribuímos à qualificação da carreira militar”, vincou Helena Carreiras. É que, “além de garantir um vínculo permanente ao Exército Português, proporciona também a atribuição de um certificado de curso técnico superior profissional de nível 5”, notou. Por isso, “representa um passo importante para o alinhamento da formação profissional ministrada nas Forças Armadas com o sistema nacional de qualificações”.
A governante afirmou que elegeu “a valorização profissional dos militares como um dos principais compromissos” da sua ação governativa e, dirigindo-se aos sargentos, frisou que a sua formação e qualificação “é da maior importância para umas forças armadas preparadas para enfrentar as ameaças e riscos do atual contexto e certamente do futuro incerto que se avizinha”.
Antes, também o Chefe de Estado-Maior do Exército, José da Fonseca, havia salientado que neste curso “não se descurou a realidade envolvente, marcada por imprevisibilidade, progressos tecnológicos, desafios e constrangimentos”. O mesmo responsável notou que este é um “ato que marca a renovação das fileiras e que induz otimismo para o futuro perante a vitalidade e vontade visíveis em cada um dos novos militares de carreira” e lembrou ainda a “profunda e enraizada ligação de mais de um século entre os caldenses e o exército”.
Na sua alocução, o Chefe de Estado-Maior do Exército afirmou que a ESE “pugnou sempre pela melhoria contínua da formação e pela valorização da carreira dos sargentos do Exército” e fez questão de “realçar publicamente o desempenho da Escola de Sargentos do Exército, cujo mérito e avaliação da formação têm sido desafios amplamente superados com amplo espírito de missão”.