Duas roturas nos dois principais pontos de abastecimento do centro da cidade deixaram centenas de casas sem água durante várias horas a 23 e 24 de Janeiro.
Segundo Eduardo Ferreira administrador dos Serviços Municipalizados das Caldas da Rainha, Eduardo Ferreira, “os problemas ocorreram numa zona referenciada como sendo a zona de abastecimento da cidade”.
Esta área é abastecida por duas origens de água, uma no Ameal e outra a partir dos reservatórios de Santa Rita (rua Marquês de Pombal).
Ao final da tarde de 23 de Janeiro, às 13h00, houve um rebentamento na conduta instalada na rua Vitorino Fróis, o que levou a que uma das origens de água da zona baixa (Ameal) tivesse ficado suspensa cerca de 20 horas. A reparação só ficou concluída às 13h30 do dia 24.
“A rotura ocorrida na Rua Vitorino Fróis resultou da fadiga da conduta”, esclareceu o administrador dos SMAS, por escrito, através do gabinete de imprensa da Câmara Municipal.
Na manhã de 24 de Janeiro houve outro rebentamento na rua Almirante Gago Coutinho, em frente à nova entrada escola secundária Rafael Bordalo Pinheiro. Neste caso a rotura foi provocada “empreiteiro de uma obra, de instalação de uma conduta de grande diâmetro para a condução das águas”.
Assacadas as responsabilidades ao empreiteiro, este teve que resolver o problema da rotura. “O rebentamento ocorreu por volta das 10h30 da manhã tendo a conduta ficado a funcionar por volta das 15h00 do mesmo dia”, informou também o responsável pelos SMAS caldenses.
A área afectada pela falta de água esteve delimitada no perímetro definido pelas ruas da Estação, Sebastião de Lima, Capitão Filipe de Sousa, praça 5 de Outubro, praça da República, avenida General Pedro Cardoso e largo da Vacum
Eduardo Ferreira salientou que “há avarias em todos os sistemas e que levam a falhas no abastecimento”.
Pedro Antunes
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