Um festival nas Caldas que alertou para os perigos do nuclear

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António Eloy, coordenador do MIA em Portugal, realçou o papel da Gazeta das Caldas na luta antinuclear. Recordando o festival organizado por este jornal, afirmou que na organização do festival eram muito poucos, mas que esse “foi o ponto de viragem na lógica de construção da central”.
José Luís Almeida e Silva, director da Gazeta que já o era à época, concordou que na organização do festival eram poucos, mas lamentou que na sessão estivessem menos caldenses do que há 40 anos. “Ou já se esqueceram, ou pensam que não é problema nosso quando temos Almaraz a 200 quilómetros”, afirmou.
Regressado de França (onde estivera exilado) em 1974, José Luís Almeida e Silva trazia a experiência dos movimentos antinucleares e ecologistas franceses que havia acompanhado. “Quando cheguei a Portugal vi num jornal que estava anunciada uma central nuclear em Ferrel, mas a notícia era dada como algo positivo”, contou.

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