Processo de vacinação descentralizada, a cargo do ACeS Oeste Norte e autarquias, terminou, mas há alternativas
Os utentes da área de influência do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Oeste Norte que não tenham tido acesso à vacina da gripe podem, ainda, solicitar a toma junto das unidades de saúde, apesar de a vacinação descentralizada, ou seja, a cargo do ACeS em articulação com as autarquias, já ter terminado.
Ana Maria Pisco, diretora executiva do ACeS Oeste Norte, explicou à Gazeta que os centros de saúde da região receberam este ano cerca de 29.300 vacinas contra a gripe, assumindo que a procura superou a oferta na região, tal como a ministra da Saúde e a diretora-geral da Saúde já tinham reconhecido que acontecera a nível nacional.
Autarquias deram impulso
A exemplo do que aconteceu noutras zonas do país, a administração da vacina contra a gripe suportada pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) e assegurada pelos profissionais do ACES Oeste Norte ocorreu em colaboração com as Câmaras Municipais e as Juntas de Freguesia.
A diretora executiva do ACeS Oeste Norte valoriza o facto de as autarquias terem disponibilizado “instalações descentralizadas para assim ser mais rápido e fácil chegar à população-alvo”, ou seja, as pessoas com mais de 65 anos.
Contudo, tal como sucedeu em vários pontos do país, o número de vacinas disponibilizadas revelou-se insuficiente para toda a população que pretendia ser vacinada, algo que poderá ser solucionado através de um contacto dos utentes com os centros de saúde.
Para Ana Maria Pisco, caso “ainda persistam pessoas com mais de 65 anos que pretendam vacinar-se contra a gripe”, esses utentes “devem dirigir-se às suas unidades de saúde para verificar essa possibilidade”.