Associação Médica Olhar Bem tem clínicas em Lisboa e Caldas e dispõe de corpo clínico com seis especialistas
Instalada há seis anos no número 42 da Avenida 1º Maio, nas Caldas da Rainha, a Associação Médica Olhar Bem (AMO) assume-se como uma clínica de proximidade na prestação de cuidados de saúde na área da oftalmologia.
“A cidade tem uma forte componente de comércio tradicional e nós, sendo uma clínica pequena, também nos identificamos com essa proximidade à comunidade. Isso faz uma grande diferença, quando se compara o serviço prestado em clínicas de maior dimensão”, sublinha o sócio-gerente da AMO, João Paulo Cunha, que conhece bem o mercado local, dado que trabalha nas Caldas há um quarto de século.
Foi em agosto de 1996, na sequência de um convite de Paulo Cenicante, que o lisboeta começou a… olhar pelos olhos dos caldenses e dos habitantes de outros concelhos da região. Mais tarde, os dois especialistas decidiram seguir caminhos distintos e João Paulo Cunha começou a trabalhar por conta própria. Já lá vão 25 anos.
“Os doentes são fiéis e a atividade tem sido crescente ao longo dos anos”, salienta o médico, que reside em Sintra, mas não esconde a “felicidade” por continuar a deslocar-se às Caldas duas vezes por semana, dado que se sente “estimado pela população”,
A AMO já teve outros espaços na cidade, mas desde 2016 que optou por instalar-se num espaço no centro da cidade, por forma a melhorar a prestação dos cuidados de saúde aos clientes. Com uma equipa médica composta por seis especialistas, funciona de segunda a sábado e oferece respostas a problemas oftalmológicos de cariz refrativo, catarata, glaucoma, retina, estrabismo, pediátrico ou de oculoplástica/oncologia.
Evolução na especialidade
Com quase três décadas de experiência enquanto oftalmologista, João Paulo Cunha identifica as “grandes transformações” que a prestação de cuidados de saúde na área tem vindo a ser alvo.
“Depois de me licenciar, quando comecei a trabalhar, lutava-se contra a cegueira. Hoje em dia, luta-se por uma visão a 100% e a exigência dos doentes é cada vez maior, havendo mais meios de diagnóstico e tratamentos disponíveis”, resume o clínico, mostrando preocupação pelos impactos causados pelo excesso de exposição dos olhos aos ecrãs de dispositivos móveis.
“Esse é outro enorme desafio que temos pela frente. Não só os problemas causados pelos ecrãs, mas também pelo envelhecimento da população”, frisa o especialista, empenhado em “tentar evitar que esses problemas, nomeadamente o chamado olho seco, se torne verdadeiramente incapacitante”. “Ter uma boa visão é essencial para ter qualidade de vida”, sustenta o sócio-gerente da AMO.