Os dias dos pais tem horas “demenos” para afazeres “demais”. É fundamental priorizar. E que melhor prioridade se não as nossas crianças?…
É urgente dar colo todos os dias, falar, abraçar, beijar, brincar muito, ficar em silêncio, ensinar, educar. É fundamental dar tempo para que o tempo se ocupe de nós. Sentir o que as crianças não sabem dizer, perceber nelas o que lhes irá no coração e agir sem deixar para amanhã.
A falta de tempo dos pais é desculpa para tudo, até para a demissão das suas obrigações parentais mais básicas – educar, ouvir, cuidar, mimar, acompanhar … Cada centímetro do crescimento dos nossos pequenos deve ser investido do melhor de nós (da nossa essência, não do melhor que lhes possamos comprar). Tempo em família, partilhar experiências, brincar em conjunto, estar ao lado, acompanhar, simplesmente estar.
Sentar todos juntos à hora do jantar também – jantar no quarto só em caso extremo e perfeitamente justificado. A rotina da refeição em conjunto é princípio básico de educação que será replicada quando os filhos passaram e ser pais. Este pode ser o ponto alto do convívio familiar diário.
A obrigação de educar é dos próprios pais, não pode ser delegada em qualquer outra pessoa, nem mesmo na escola. Regras básicas de educação tem de vir de casa. Na escola serão colocadas em prática.
Neste mundo que circula à velocidade da luz, é tão importante que os pais reconheçam que acumulam o papel de pais com o de filhos e é neste balanço de mais e de menos que se devemos fortificar e transformar em melhores pessoas e, consequentemente, melhores pais.
A Psicóloga