Esculturas de ar livre do Parque D. Carlos I já estão identificadas

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Peças foram apreciadas com a docente da ESAD.CR Célia Bragança (à esq.)

O Dia Internacional dos Museus foi assinalado no parque olhando com pormenor para as esculturas de exterior

Guiado pela docente da ESAD.CR, Célia Bragança, a 18 de maio, um grupo de duas dezenas de pessoas, caminhava de forma descontraída e detinha-se um pouco em cada uma das esculturas de exterior que estão em volta do Museu Malhoa.
Cada uma das peças tem agora um QR Code e, assim, qualquer visitante pode conhecer quem foi o autor de cada escultura e também alguma contextualização sobre cada obra.
Foi esta a forma que o museu caldense escolheu para assinalar o Dia Internacional dos Museus, inaugurando as novas identificações nas peças que fazem parte da exposição de esculturas de ar livre.
Este percurso, criado em 1957 por António Montês, foi inaugurado no âmbito das Comemorações do 1º Centenário de Columbano e do 30º Aniversário da Elevação das Caldas a cidade. Agora há informação sobre cada uma das peças feitas entre as décadas de 1930 e 1970. Integra obras de artistas importantes da arte portuguesa como Simões de Almeida (sobrinho), Leopoldo de Almeida, Maria Helena Matos, Leonor de Albuquerque Bettencourt, Soares dos Reis, António Teixeira Lopes e Francisco Franco. “Este foi um desafio que o museu me fez, que quis corresponder e que me fez regressar aos tempos de estudante”, disse a docente, responsável pelo curso de Artes Plásticas da ESAD.CR. e que foi aluna do escultor Jorge Vieira. “Era um grande mestre da escultura e do barro que nos ensinou importantes princípios escultóricos”, referiu. A professora chamou a atenção para o facto da escultura pedir para ser vista, rodando sobre a mesma e “sentindo” a própria matéria de que é feita como o bronze, o cimento branco ou a pedra calcária.
Este percurso tem obras “mais figurativas de autores oitocentistas e outras, mais modernas e abstratas, como é o caso da obra do artista caldense, João Fragoso, colocada no meio do lago e que é alusiva ao mar”, rematou.
Os visitantes poderão obter mais informação sobre as 24 esculturas, colocadas no parque, também no site do museu. ■