Nos dias 30 e 31 de Março, o Museu de José Malhoa esteve encerrado por causa da greve dos trabalhadores dos monumentos, museus, palácios e sítios arqueológicos, dependentes do Ministério da Cultura.
A greve, que durou desde as zero horas de 30 de Março até à meia-noite do dia seguinte, fez com que o museu caldense tivesse as suas portas encerradas nos dois dias que antecedem o domingo de Páscoa. Segundo Carlos Coutinho, director dos museus Malhoa, Cerâmica e Nazaré, o museu caldense não tinha visitas de grupo previstas nem marcações para visitas guiadas à Paixão de Cristo, obra monumental em cerâmica de Bordalo Pinheiro que conta os vários passos que conduzem à morte de Cristo.
Em consequência da greve estiveram também encerrados ao público a Torre de Belém, os museus nacionais do Traje e da Moda, de Arte Antiga, de Arte Contemporânea e da Arqueologia. Também de portas fechadas estiveram o Convento de Cristo, o Museu de Évora, o Paço dos Duques de Bragança, o Museu Nacional Soares dos Reis e o Museu Nacional Grão Vasco.
Segundo o Observador, esta greve teve uma adesão a rondar os 55%, e exigia que a tutela cumpra as promessas feitas nos últimos dois anos, nomeadamente, pondo fim à falta crónica de pessoal e ao recurso de trabalho precário, integrando todos os trabalhadores. N.N.