As obras do novo edifício do Teatro da Rainha já foram retomadas. A construção da “caixa negra” do grupo de teatro residente nas Caldas já reiniciou.
As obras que agora têm lugar destinam-se a reforçar a estacaria que vai permitir dar estabilidade ao futuro edifício. A obra, no valor de 150 mil euros, está já em curso na Praça da Universidade. A construção vai permitir “fechar” aquela área onde já se encontram a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste e a Universidade Sénior Rainha D. Leonor.
Após o término desta intervenção, “o empreiteiro que iniciou a obra, vai retomá-la”, explicou o presidente da Câmara, Tinta Ferreira, dado que se trata de uma construção do município.
O edifício está orçado em 2 milhões de euros e tem um prazo de um ano e meio de obra, após solucionado o problema da estacaria. O edifício – apelidado de “caixa negra” – é da autoria do arquiteto Nuno Ribeiro Lopes e contemplará um espaço mais despojado, com 14 por 18 metros, um grande foyer, serviço de bilheteira, bar e no último andar que se destina à parte administrativa. Incluirá, ainda, o aproveitamento da inclinação natural da barreira que fecha aquela praça para a construção de um auditório de ar livre. A nova sede permitirá ao grupo de teatro residente apostar na vertente da formação teatral.
O Teatro da Rainha, como todas as estruturas culturais, suspendeu as suas atividades regulares. “O Teatro é Puro Cinema” de Álvaro García de Zúñiga e “Terra Natal”, de Daniel Keene — revelação de um autor — as próximas criações do TR, entrarão “em modo de hibernar”, assim como o programa do ciclo que se dedica à poesia, Diga 33. Este último contou com uma sessão online, no passado dia 19 de janeiro, onde o coordenador da iniciativa, o também poeta Henrique Fialho, deu a conhecer um pouco da obra do convidado Miguel Cardoso.
Este último – poeta e tradutor – também participou na sessão online com a leitura de alguns dos seus poemas. ■