“Não podíamos ter pedido melhor, correu tudo muito bem, ao contrário dos medos que se faziam sentir, esgotámos todos os concertos e foi uma edição de luxo”, contou à Gazeta das Caldas o maestro Adelino Mota, responsável pela organização do festival Jazz do Valado, num balanço desta edição em ano de pandemia.
A mudança de sala “foi fundamental” e a lotação de 120 lugares multiplicada pelos seis concertos deu um total acima dos 700 espetadores, aos quais se juntam os cerca de 300 dos concertos no cine-teatro da Nazaré. Neste ano atípico, o Jazz do Valado recebeu cerca de mil pessoas.
“Correu tudo sem problemas, com todos os cuidados para não sobrelotar a sala e para manter o distanciamento”, analisou Adelino Mota.
Apesar de ainda no passado sábado, 17 de outubro, ter sido encerrado o festival com o concerto Elas e o Jazz, a organização – que é composta por 16 voluntários – já está a pensar na próxima edição. Nesse sentido, o festival de 2021 está programado e nos próximos meses a equipa irá decidir se o organiza nas datas previstas (em maio) ou se o volta a realizar no outono. “Provavelmente no início do próximo ano iremos definir a data”, explicou, esclarecendo que há que ter em conta a situação de pandemia, mas também a proximidade com a edição deste ano.
Para o próximo ano está também em estudo a mudança do nome do evento (acrescentando o nome do concelho) e a parceria com o festival de jazz em Capbreton (França).