Caldas arrancou época com miniestágio e tem primeiro jogo no sábado

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Casa Pia será o adversário no primeiro teste.
Apresentação será a 27 de julho com o Mafra, no Troféu Termas das Caldas da Rainha

 

O Caldas voltou no sábado ao trabalho e terá pouco mais de um mês para preparar o arranque da quarta edição da Liga 3. Aos jogadores que Gazeta das Caldas adiantou na edição da semana passada, chegou mais um reforço, o colombiano Kevin Lopez, médio que vem colmatar a saída de Leandro Borges.
A equipa realizou um pequeno estágio em Rio Maior, com treinos bi diários, nos quais, além dos reforços, José Vala contou também, como vem sendo habitual nas últimas épocas, com vários jovens provenientes das equipas B e de juniores.
O técnico assume que sentiu alguma “ansiedade” neste regresso como não sentia talvez desde a primeira época, por ser a primeira após a saída da direção que o acompanhou em todo o percurso como técnico do clube até aqui. “São pessoas novas, com outras formas de trabalhar e outras formas de pensar. Também com o plantel em que mantemos, como habitual, muita gente, mas também saiu mais gente do que costuma ser normal, com saídas de jogadores importantes, fica sempre aquela expectativa do que é que aí vem, porque por muito trabalho que façamos para perceber a qualidade e personalidade dos jogadores, ver ao vivo no treino é sempre diferente”, confessou.
O objetivo para o miniestágio era sobretudo “que todos sejam bem integrados, só depois de estarem bem integrados, de gostarem do sítio onde estão, vão poder mostrar o real valor que têm. Gostei do que senti deles, mas melhor que isso é ter a sensação que nenhum deles foi algo diferente daquilo que estava à espera”, continuou José Vala.
Com algumas saídas importantes, mas sobretudo com a perda de Leandro Borges, peça central do xadrez do técnico nas últimas três temporadas, o jogo poderá vir a sofrer algumas alterações. “Provavelmente teremos que alterar alguma coisa na nossa construção, é uma das nossas ideias”, adiantou José Vala.
O técnico adianta que nenhum dos reforços vem com a pressão de ter que se afirmar de caras na equipa, embora tal possa acontecer. “Para todos eles é uma progressão, é passar para uma Liga 3. Quisemos jogadores jovens, que sentissem que isto também era uma progressão de carreira deles e que eles também apostassem nisso e que venham mostrar que querem ter uma carreira melhor”, comentou.
O Caldas tem o primeiro encontro de preparação já este sábado, com o Casa Pia, na condição de visitante, e depois recebe U. Leiria (dia 13), Peniche (dia 20), Alverca (dia 21) e faz o jogo de apresentação com o Mafra (dia 27).
No arranque da primeira época como presidente, Rodrigo Amaro está otimista. “Sabíamos que o desafio era grande, que as nossas limitações também iam ser bastantes. Tivemos conhecimento da redução de inscrições de 48 para 43, mas já na nossa cabeça também existia uma intenção de ter um plantel mais curto, de apostar nos nossos jogadores e ao mesmo tempo complementar essa espinha dorsal com os jogadores que nos viessem a acrescentar valor e é isso que temos feito. O André Simões, que aceitou o desafio de continuar na estrutura como diretor desportivo, tem feito esse trabalho e tem-no feito, na minha opinião, de forma muito competente e muito profissional”, disse.
“Neste momento estamos muito confiantes, muito satisfeitos e com uma expectativa bastante grande em relação à próxima época e achamos que os nossos objetivos vão ser cumpridos”, acrescentou. Esses passam por “garantir a manutenção na Liga 3, mas não quer dizer que à medida que a época vai se desenrolando não possa existir condições para pensar algo mais”. ■