Alcobaça e Caldas em foco no Porco d’Ouro

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Entre os 93 nomeados, Alcobaça tem 13, Caldas e Rio Maior aparecem a seguir, com sete cada

 

A sétima edição da gala de entrega dos prémios Porco D’Ouro, que estava prevista para o dia 28 de junho, no Montebelo Historic Hotel do Mosteiro de Alcobaça, foi adiada devido às condições meteorológicas adversas, ficando por definir nova data.
“A organização lamenta o transtorno causado”, comunicou a FPAS.
Este ano há 93 nomeados para um total de 37 prémios na Gala Porco D’Ouro.
Entre os nomeados estão 59 explorações de todo o país, sendo a maioria da região de Lisboa e Vale do Tejo (72%), seguindo-se a região Centro (15%), Alentejo (9%), o Norte e o Algarve (com 2% cada).
Numa análise por distrito, destaque para o de Leiria, com praticamente um terço das nomeações.
Quando analisado numa perspetiva concelhia, Alcobaça aparece em grande destaque, com 13 nomeações, seguindo-se Caldas, Rio Maior, Leiria e Montijo, com sete nomeações cada um. Santarém (6), Torres Vedras (5), Lourinhã (4), Alenquer, Ourém e Alter do Chão (com três cada um) completam o top10 de nomeações.
Além dos prémios à produtividade, este ano há cinco prémios especiais, como é o caso do “Prémio Especial Porco D’Ouro Ministério da Agricultura Para a Sanidade, Bem-Estar Animal e Ambiente”, que será entregue pelo ministro da Agricultura e Pescas e que distingue critérios como o espaço dos animais nas explorações, a gestão de efluentes ou os programas santários que bloqueiam a propagação de doenças animais.
Nesta 7ª edição do Porco D’Ouro será entregue pela primeira vez o “Prémio Sustentabilidade”.
O “Prémio Bem-Estar Animal FILPORC”, para as explorações mais bem pontuadas na auditoria de bem-estar animal feita em 2023, e o “Prémio Porco Diamante”, que vai distinguir a exploração com os melhores padrões de higiene, biossegurança e maneio, são outros exemplos, assim como o “Prémio Raças Autóctones”, que visa distinguir os produtores das raças Malhado de Alcobaça, Alentejano e Bísaro.
A Gala do Porco D’Ouro é organizada pela Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS), em colaboração com a Câmara de Alcobaça. Na apresentação do evento, David Neves, presidente da FPAS, alertou para a necessidade de soluções para que os efluentes deixem de ser um resíduo e passem a ser um recurso, numa semana em que a autarquia tinha promovido uma sessão para os suinicultores sobre o aproveitamento dos resíduos para a produção de metano. ■

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