CAMPEONATO NACIONAL DA III DIVISÃO – SÉRIE E FASE DE MANUTENÇÃO
Sem complicações, sem anseios e com índices altos de confiança o Caldas conseguiu uma das exibições mais conseguidas da época, não deixando o Peniche sacar dos argumentos que poderia trazer e liquidando o jogo nos primeiros 20 minutos.
Campo da Mata – Caldas da Rainha Árbitro: João Bento, auxiliado por Nuno Henrique e Rui Bernardo, do CA de Santarém
Caldas 4
Diogo [6]; André Jesus “cap” [6], Marco Duarte [6], (Ricardo Santos [4], 63’), Miglietti [6] e Tiago Santos [6]; Miguel Guerra [7], Pidocha [7] (André Simões [5], 72’), Miguel Andrade [6] e Miguel Pinho [7] (Justin [3], 78’); João Rodrigues [8] e Sabino [7] Suplentes: Edu, Macedo, Bruno Francisco, Luís Almeida Treinador: Gila
Peniche 0
João Miguel; Edgar, Paulo Neves (Emanuel II, 65’), Roque e Edilson; Bruno Costa (Nuno Silva, 32’), Perre, Emanuel I (Paulo César, 31’) e Vasco; Ivonilson e Fábio Suplentes: Edgar, Silva, Portela, João Nuno Treinador: Amaral
Ao intervalo: 3-0 Marcadores: Sabino (15’), Miguel Pinho (18’), João Rodrigues (22’) e André Simões (75’) Disciplina: Cartão amarelo Sabino (79’); Edgar (62’), João Miguel (66’), Nuno Silva (67’) e Perre (77’)
Referimos no início da segunda fase o reset feito por Gila à equipa. Daí em diante o técnico foi fazendo pequenos ajustes, mantendo uma espinha dorsal e o que se pode dizer é que neste sexto jogo a equipa atingiu o seu pico. Se Gila ‘teimou’ nas escolhas feitas foi ganhando a aposta à medida que as rotinas se foram criando e que os jogadores foram subindo o seu rendimento e permitindo que o valor individual se tornasse força colectiva.
Foi isso que o Caldas foi mais que o Peniche, uma equipa coesa, bem estruturada, pragmática nos seus processos e mortal diante da baliza, marcando três golos nos quatros primeiros remates que fez à baliza.
Antes do primeiro golo, surgido ao quarto de hora, já era o Caldas que dominava o jogo. Mais rápido sobre a bola na zona de meio campo, não deixando que os elementos desequilibradores do Peniche a tivessem com espaço para criar danos. Antes do primeiro golo, já Sabino e Miguel Pinho tinham ameaçado marcar, enquanto o melhor lance do Peniche resultou de um mau atraso.
Com vantagem gorda ao fim de 20 minutos, difícil era voltar a perder a estribeiras e permitir a recuperação.
Ao contrário de outros jogos, os alvinegros não deram brindes, controlaram bem a posse de bola, escondendo-a dos elementos mais perigosos do Peniche, que poucas vezes chegou perto da baliza de Diogo.
Mesmo mantendo um ritmo baixo, o Caldas acabou por continuar a ser mais perigoso e chegou ao quarto golo no segundo tempo, na primeira vez que André Simões tocou na bola. Foi a estreia do ex-júnior a marcar pela equipa sénior.
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