Golfe: Matt Oshrine vence no Royal Óbidos

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O torneio disputado em Óbidos é o mais importante do país

Tomás Melo Gouveia foi o melhor português, no 10º lugar

O campo de golfe Royal Óbidos foi o palco do 62º Open de Portugal, que terminou no domingo com a vitória do norte-americano Matt Oshrine e teve, apenas pela oitava vez, um português nos 10 primeiros. A prova contou para o Challenge Tour, a segunda divisão do golfe profissional europeu.
Matt Oshrine triunfou no mais importante torneio da Federação Portuguesa de Golfe, dotado de prémios monetários no valor de 270 mil euros, com o resultado final de 273 pancadas, 11 abaixo do par, após voltas de 70, 65, 69 e 69 pancadas. O norte-americano obteve, assim, no concelho de Óbidos, o seu primeiro título internacional batendo pela margem mínima, ou seja, por 1 pancada, o italiano Stefano Mazzoli, que assinou cartões de 72, 64, 67 e 71.
A defender as cores nacionais esteve Tomás Melo Gouveia que se tornou apenas oitavo português a fazer top-10 na história do Open de Portugal. O português de 30 anos terminou no 10.º lugar, entre 155 jogadores que disputaram a primeira volta, empatado com outros quatro atletas, com 277 pancadas, 7 abaixo do Par. Amealhou 38,4 pontos, que lhe permitiram melhorar para o 65.º posto no ranking do Challenge Tour. Tomás Melo Gouveia brilhou e assegurou praticamente o acesso aos dois torneios de outubro, na China, de onde sairão os 45 primeiros com acesso à Final do Challenge Tour em Espanha.
O torneio contou ainda com mais três portugueses em prova. Pedro Figueiredo, que também já fez top-10 no Open de Portugal, obteve o 33.º lugar empatado, com 281 pancadas, 3 abaixo do Par, após voltas de 73, 69, 69 e 70. Ricardo Santos foi 61.º (+3) e Hugo Camelo em 73.º (+12).
O 62.º Open de Portugal at Royal Óbidos fechou com a cerimónia de entrega de prémios realizada junto ao green do buraco 18, com as presenças de Filipe Daniel, presidente da Câmara de Óbidos, Konstantin Ranchiskyi, administrador do Royal Óbidos Spa & Golf Resort, Miguel Franco de Sousa, presidente da Federação Portuguesa de Golfe, Rui Morris, presidente da PGA de Portugal, e Ben Grautage, diretor de torneios do Challenge Tour. ■