João Almeida agradeceu o apoio recebido na apresentação das equipas da La Vuelta

0
590

João Almeida confessou-se hoje arrepiado com o apoio recebido na apresentação das equipas para a edição deste ano da La Vuelta ciclista a España, que arranca este sábado em Lisboa, com um contrarrelógio de 12 quilómetros até Oeiras.

“É muito especial”, afirmou João Almeida, salientando o facto de a Vuelta passar nas Caldas. “Estou entusiasmado e espero que corra bem”, disse o ciclista, notando que será “muito emocional”.

Após a apresentação, à Gazeta das Caldas, João Almeida fez uma análise do pelotão presente na prova, destacando sempre a força da sua equipa. “Há equipas muito fortes, várias com mais do que um líder, e vai ser uma volta muito dura, temos que estar preparados para isso”, analisou o ciclista natural de A-dos-Francos.

Apontado como um dos favoritos a ganhar a classificação geral (segundo as casas de apostas, aparece em igualdade com o colega com quem vai partilhar a liderança da UAE Emirates, Adam Yates, logo a seguir ao principal favorito, Roglic, da Bora, e a Kuss, da Visma), João Almeida frisa a dureza da prova deste ano, mas admite que a ausência dos “imortais”, Vingegaard e Pogacar, poderá abrir uma janela de oportunidade.

Acima de tudo, destaca a oportunidade única de começar uma grande volta em Portugal, algo que provavelmente só conseguirá realizar nesta ocasião e motivo pelo qual decidiu participar na Vuelta, mesmo depois de ter corrido o Tour, onde obteve um histórico 4º lugar. O caldense afirma que vai lutar pelo melhor lugar e por retribuir o apoio recebido com muitas alegrias para os portugueses.

A Vuelta começa pela segunda vez em Portugal, a primeira, em 1997, assinalava a realização da Expo98. Para os Oestinos o grande foco estará no domingo, com a primeira etapa de estrada, entre Cascais e Ourém e com o pelotão internacional a atravessar o Oeste de Sul para Norte e a passar pelas Caldas por volta das 14h30.

O pelotão vai terminar em Madrid, no dia 8 de setembro, com um contrarrelógio. Vão percorrer mais de 3300 quilómetros em três semanas (21 etapas apenas com dois dias de descanso).