Os albicastrenses estiveram sempre muito bem organizados na defesa da sua baliza
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De uma série de 15 jogos sem perder o Caldas entra numa de 5 sem ganhar e já caiu para o meio da tabela. O segundo golo dos albicastrenses cortou o crescendo dos alvinegros no final da primeira parte

Campo: da Mata, Caldas da Rainha
Árbitro: Hélder Carvalho (Santarém).
Assistentes: Rafael Escudeiro e Rui Ferreira

Caldas 0

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Luís Paulo [6]; Juvenal [6], Militão [6] (C), Gaio [6] e Farinha [6]; Paulo Inácio [6] (Marcelo [4] 82’), Bernardo Rodrigues [6] (Bruno Eduardo [4] 66’), Pedro Faustino [6] (Hugo Neto [5] 56’) e Leandro [6]; João Tarzan [6] e Januário [6]
Não utilizados: Rui Oliveira, Yordy, Ruca, Passos
Treinador: José Vala

BC branco 2

André Caio (C); Daniel Rodriguez, Pedro Eira, Leo Araújo e Celsinho; Miguel Campos e Murilo; Zézinho, Rafa Pinto (Diogo Silva 61’) e Clayton Leite (Kalunga 76’); Stevy (Gazela 85’)
Não utilizados: Miguel Assunção, André Cunha, Iko Caetano, Babia Issouf
Treinador: Pedro Barroso
Ao intervalo: 0-1
Marcadores: 0-1 Rafa Pinto (28’), 0-2 Stevy (49’)
Disciplina
Amarelo: Pedro Barroso (4’ no banco), Farinha (43’), João Tarzan (72’), Januário (78’), Juvenal (80’), Marcelo (86’)

Após uma fase empolgante, em que somou 15 jogos sem perder, uma das melhores séries de sempre do clube, o Caldas entrou numa espiral “depressiva” e vive o reverso da medalha. É que desde 26 de Janeiro, quando venceu o Águeda, que não voltou a ganhar. Mas o que mais preocupação levanta é a qualidade exibicional sobretudo nos últimos dois desafios, que é necessário inverter.
No passado domingo, o Caldas demorou a entrar no jogo com o Benfica e Castelo Branco. Só o fez realmente depois de ter sofrido o primeiro golo pouco antes da passagem da meia hora.
Até então era jogo de ninguém, com os dois conjuntos a digladiarem-se no meio campo sem conseguirem ter um verdadeiro comando do jogo.
Os albicastrenses mostravam-se, porém, mais organizados e aguerridos na procura da bola, o que os colocava em melhores condições para criarem lances de perigo. Ao minuto 20 aconteceu o primeiro, com um rasgo do lateral Rodriguez pela direita, valeu Juvenal vir fazer a dobra ao lado contrário tapar o espaço para Clayton visar a baliza.
Foi essa capacidade de ganhar bola a meio campo que valeu o golo inaugural, forçando o erro do Caldas numa saída de bola. Pressionado, João Tarzan errou o passe, Celsinho lançou rapidamente o ataque com Rafa Pinto a rematar de longe, sem oposição, fora do alcance de Luís Paulo.
Até então o Caldas tinha apenas um remate, num cabeceamento de Leandro, e pouco mais em termos ofensivos. A partir daí era preciso carregar mais e foi o Caldas fez. Só que do outro lado estava um adversário forte e muito bem organizado. O médio continuou a ser o mais perigoso, com um remate a rasar a barra (34’) e outro a obrigar André Caio à defesa da tarde (40’).
O Caldas não marcava na melhor fase e acusou animicamente o golo de Stevy, a abrir a segunda parte. Só em duas ocasiões o Caldas conseguiu criar perigo, num canto directo de Bernardo à abarra, e num passe de Gaio para João Tarzan, que Caia resolveu fora da área.

Melhor do Caldas

Leandro
Leandro 6

Voltou aos titulares a jogar como o médio mais próximo dos avançados, posição a partir da qual apareceu a finalizar em quatro ocasiões, duas delas as mais perigosas do Caldas no jogo.

 

 

Marcelo, jogador do Caldas
Faltou dinâmica

“Não temos estado bem nas últimas semanas. Na primeira parte tivemos algumas ocasiões e algumas trocas de bola com qualidade, mas noutras fases do jogo talvez não tenhamos criado tanta dinâmica e abusámos da bola longa. Temos que melhorar isso durante a semana e ter mais paciência no jogo. Vamos voltar a ser o que já fomos esta época. Procuro sempre a minha oportunidade, não tem surgido mas continuo a trabalhar durante a semana, porque se ajudar os meus colegas a evoluir também me ajuda a mim”.

JOSÉ Vala, treinador do caldas
Ansiedade
“Fizemos uma boa primeira parte, talvez a melhor dos últimos jogos. Defrontámos também uma grande equipa e foi um jogo repartido. Penso que ao intervalo o resultado era injusto. Começámos a segunda parte com ideia de manter o que estávamos a fazer, mas surgiu o segundo golo do Castelo Branco e neste momento somos uma equipa ansiosa por não estarem a aparecer os resultados. Foi sempre tudo em esforço, perante uma equipa muito organizada”.

P. Barroso, treinador do BC Branco
Faltou critério
“Quando chegámos à vantagem soubemos segurá-la e ampliá-la. Faltou alguma capacidade para dar o golpe final quando o Caldas colocou o segundo avançado e se expôs mais. Não tivemos critério no contra-ataque para fazer isso”.

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