Caldenses venceram prémios para melhores jogadores de futebol e de futsal no distrito no último ano
Os caldenses Ulisses Magalhães e Édipo Santos foram coroados como os melhores jogadores de futebol e futsal, respetivamente, do distrito de Leiria, na época de 2023/24.
Ulisses Magalhães transferiu-se do Caldas para o Sport Lisboa e Marinha no último ano e afirmou-se como um dos indiscutíveis às ordens do antigo técnico alvinegro Walter Estrela, tendo realizado 32 jogos.
Já Édipo Santos é o capitão da equipa sénior do Casal Velho, tendo realizado 34 jogos e apontado 31 golos no último ano.
A dupla esteve em destaque na XV Gala do Futebol Distrital da AF Leiria, que decorreu na noite de 20 de setembro, no Teatro José Lúcio da Silva com mais de 500 pessoas.
Destaque ainda para o Centro Recreativo e Popular da Ribafria e para o Caldas Sport Clube, que foram os vencedores do prémio Clube Excelência de Formação no Futsal e no Futebol, respetivamente. Para tal contribuem critérios como o número de jogadores e equipas, as classificações, a existência de cartão branco ou a certificação. O Peniche A.C. ficou em segundo no futsal.
Samuel Ribeiro, do CRP Ribafria, foi considerado o “Treinador de Excelência na Formação de Futsal”, com a classificação, a disciplina, o grau de curso e o número de pontos a serem decisivos.
O melhor aluno-jogador de futsal também é da região: Filipe Ferreira, do CRP Ribafria, está no 3º ciclo e teve uma média de 5 valores, tendo realizado 48 jogos pelo clube.
Foram entregues os prémios da Taça Disciplina, que conta com a parceria da Gazeta das Caldas. O Caldas B em iniciados masculinos de futebol e a AD Alvorninha em juniores masculinos de futsal foram exemplos dos 10 clubes distinguidos com este troféu.
Esta gala assinalou ainda o centenário do G.D. Os Nazarenos e os 75 anos da A.D. Figueiró dos Vinhos, entre outros. Adelino Santos, que há 37 anos é massagista no Caldas SC, foi um dos homenageados com o prémio Mérito no Associativismo.
O presidente da Associação de Futebol de Leiria, Manuel Nunes,salientou que na época desportiva 2023/24 a AFL atingiu o número máximo de 12.571 jogadores inscritos, constituindo 871 equipas em representação de 125 clubes, contando com um total de mais de três mil agentes desportivos e 220 árbitros, permitindo a realização de cerca de dez mil jogos, como resultado da realização de 58 provas oficiais. A certificação na AFL tem vindo a subir ano após ano. Em 2018/19 foram 16 entidades, no ano seguinte 36 e em 2020/21 já eram 51. Em 2021/22 certificaram-se 67, no ano seguinte 73 e, na última época, 89.
“Encontramo-nos no período de discussão do orçamento de Estado 2025 e não podemos deixar passar a oportunidade sem fazer um apelo, mais uma vez, aos responsáveis políticos do nosso país”, como “a revisão do estatuto do agente desportivo benévolo”, mas também “um programa mais amplo da reabilitação das instalações desportivas para os clubes porque é fator determinante para o número de praticantes” e “rever o modelo de financiamento das federações desportivas com a utilidade pública desportiva e por analogia das associações distritais e regionais porque tem existido um certo subfinanciamento continuado ao longo dos anos, o valor atribuído à área do desporto tem-se mantido praticamente o mesmo há mais de uma década, sem ter em conta o valor da inflação, do aumento do número praticantes, de equipas, de árbitros, de funcionários, da realização de novos projetos e da responsabilidade implícita que cada um de nós, enquanto diretor tem”. “Gostaria de ter um país em que o desporto fosse um desígnio nacional efetivamente e não só apenas de celebração após vitórias internacionais inesperadas”, concluiu Manuel Nunes. ■