Desde manhã até ao fim da tarde do passado domingo, 2 de Julho, o Pavilhão da Mata recebeu um dia inteiramente dedicado ao hóquei em patins, com a festa de encerramento da época que incluiu o Torneio Cidade das Caldas (ganho pelo clube caldense).
O dia começou com os mais novos a mostrarem o seu potencial. Perto de 30 atletas das equipas de iniciação de Hóquei Clube das Caldas e da Lourinhã defrontaram-se num jogo em que o que menos contou foi o resultado (ainda que os forasteiros tenham ganho).
Dentro do mesmo espírito de salutar convívio, seguiu-se um jogo que reuniu em campo os veteranos do hóquei da região. Entre eles, muitos dos que fazem parte da história do clube caldense.
O espírito animado e descontraído continuou durante o almoço (grelhados na brasa), seguindo-se o Torneio Cidade das Caldas, cuja taça ficou em casa, depois de ser conquistado pelos caldenses.
O primeiro jogo opôs os caldenses ao HC Portimão, com vitória para os caldenses por 7-5. Seguiu-se a vitória do HC Portimão sobre o HC Lourinhã por 5-4 e no último jogo o HC Caldas venceu o Lourinhã por 5-3, conquistando a prova.
Nestes jogos dos sub17 foi possível apreciar hóquei de qualidade, com jogadas espectaculares e muitos golos. Perto de meia centena de atletas (das Caldas, Lourinhã e Portimão) participaram neste torneio.
O caldense Rafael Nunes foi o melhor marcador da prova, com oito golos. O melhor guarda-redes foi Bernardo Santos (HC Lourinhã).
Um ano de aprendizagem
Foi o primeiro ano em que o HCC abriu equipa de iniciação, pelo que António Filipe, presidente do clube, define este como “um ano de aprendizagem”. O clube participou em três torneios (campeonato regional, taça ATL, e torneio de encerramento) onde “apanhou equipas muito fortes”.
“Os resultados não foram ideais, mas fez-se um bom trabalho na formação”, afirmou António Filipe. Nos dois escalões o clube contou com 22 atletas (12 na iniciação e 10 nos sub17).
Os maiores gastos esta época foram com o combustível e com a associação. O facto de não existirem clubes suficientes para um campeonato distrital, obriga à criação de núcleos regionais, o que implica deslocações mais longas.
As únicas receitas do HCC são as mensalidades, os patrocínios, o apoio camarário e a participação em eventos. “Os pais ajudam muito”, fez questão de frisar o presidente do clube, que quer “criar uma nova dinâmica e trazer o clube de volta à ribalta”.
Quatro regressos reforçam os sub20
O HCC deixou de ter patinagem artística, pelo que agora está apenas focado no hóquei em patins. Para o ano terá novamente a equipa de iniciação (com inscrições abertas a crianças com mais de quatro anos) e os sub20.
Os sub20 contam já com quatro reforços, todos regressados ao HCC. Rodrigo Fortunato vem do CN Rio Maior, Rodrigo Manuel, Afonso Capinha e Rodrigo Capinha do SC Torres. Da época passada mantém-se pelo menos nove jogadores e a equipa técnica liderada por Pedro Raminhos. Há ainda a possibilidade de reforçar a equipa com novos jogadores. O objectivo, segundo António Filipe, “é fazer o melhor possível num campeonato que vai ser muito duro”.