Cabeça de lista do CDS/PP por Leiria visitou central fruteira do Bombarral

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O responsável da empresa, João Miguel, fez uma visita guiada a Assunção Cristas e à comitiva centrista

A EcoFrutas – Central Fruteira do Bombarral foi visitada na manhã de terça-feira (12 de Abril) pela deputada da Assembleia da República e cabeça de lista do CDS/PP pelo distrito de Leiria, Assunção Cristas e vários militantes centristas.

A candidata quis ver “in loco” um exemplo do que considera ser um sector de futuro, que é a agricultura. “É uma prioridade do CDS e nestas visitas confirmamos isso mesmo”, disse a responsável, defendendo uma maior produção e qualificação das pessoas que trabalham neste sector.
“Temos muita capacidade de crescimento, o que precisamos é encontrar estes nichos que permitam não só abastecer internamente, mas também enviar produtos para o mercado mundial”, referiu Assunção Cristas depois de visitar a central fruteira.
A cabeça de lista centrista por Leiria lembrou ainda, com agrado, o que os responsáveis da empresa lhe disseram: que a pêra Rocha impõe-se nos mercados onde entra e que o mesmo acontece em relação à horticultura, vinho e azeite.
Assunção Cristas mostrou-se ainda satisfeita por ali ouvir um discurso em contra-ciclo com as queixas miserabilistas da crise e de que estamos mal. “Há áreas onde estamos bem e em que podemos estar ainda melhor e é por essas áreas que temos que puxar, nomeadamente a agricultura”, disse, acrescentando que esta poderá ser uma solução para a saída da crise.
A responsável reconhece que o país atravessa actualmente uma crise financeira, mas entende que o problema de fundo é de crescimento económico. “Não podemos viver num pais só de serviços, temos que produzir bens transaccionáveis, com valor de mercado”, alerta.
Na opinião dos centristas, o mercado agrícola não é uma coisa do passado, mas de futuro e Portugal precisa de voltar a apostar neste sector, ao nível interno para substituir importações e também ao nível do mercado externo.
“Com um mundo em que há crescimento em várias áreas do globo e a criação de classes médias com capacidade de consumo, os nossos produtos, que têm qualidade, têm um terreno fértil para crescer ao nível das exportações”, realçou Assunção Cristas.
A EcoFrutas foi formada em 1998 por 14 produtores. Actualmente produz sete mil toneladas de pêra Rocha, das quais 60% vai para exportação. Esta produção representa uma facturação de cinco milhões de euros.
Também tem vindo a aumentar a produção de maçã, que está em cerca de mil toneladas. Dentro de quatro a cinco anos, pretendem aumentar a produção para nove mil toneladas, entre pêra Rocha e maçã.
Actualmente exportam sobretudo para a Inglaterra França e Brasil e pretendem aumentar a presença nos mercados externos. “O próximo passo, em termos de pêra Rocha, é a organização das várias empresas entre si para se fazerem negócios conjuntos”, referiu João Miguel, engenheiro responsável da EcoFrutas.
A empresa tem picos sazonais de actividade, com oscilações de 20 a 30 trabalhadores na altura da campanha da fruta.

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