O Vivaci tornou-se La Vie e entre os clientes do centro comercial há os que já sabem disso e têm algumas expectativas sobre a mudança e há os que entram e saem sem darem conta ou importância ao assunto. Alguns, mais novos, tiram selfies com a fachada com o logótipo da marca como fundo.
A sair do centro comercial com o passo apressado vem o obidense Filipe Maia, que costuma ali ir com frequência. Considera que “a nível de marketing é tudo novo” mas tem dúvidas sobre “se é viável investir tanto dinheiro para lançar uma nova marca”.
Na opinião de Filipe Maia, apenas irá mudar o nome e o logótipo, mas se se confirmar a aposta nos produtos locais, acredita que “o comércio local só tem a ganhar isso”.
Carregada com um saco de compras vem a estudante Shanice Pires que também costuma vir a este centro comercial. “Apercebi-me que tinha mudado, mas não sei o que muda”, confessa. Para já, identifica que “a decoração é a única mudança”.
À espera que páre de chover estão Tiago Gaspar e Filipa Mateus, dois jovens caldenses. Ele não costuma vir ao centro comercial, por isso nem se tinha apercebido que tinha mudado o nome. Ela viu na Gazeta que o Vivaci agora é La Vie, mas quando entrou achou que estava tudo igual. Ainda assim, acha que esta mudança pode ser boa, por exemplo para melhorar a esplanada.
Entretidas na conversa vêm duas amigas brasileiras: Angélica Reis e Cristina Souza. A primeira mora nas Caldas, a segunda é visita anual da cidade. Angélica vai ao centro comercial todos os dias pois mora ali ao lado.
Acha que o centro comercial “está diferente, as lojas fechadas estão mais coloridas e alegres, mas antes estava muito triste”. Por outro lado, “precisava de trazer lojas diferentes, mais adultas, porque é muito infanto-juvenil”. Crítica que Cristina partilha. É que apesar de estar de passagem, conhece bem o centro comercial. “Todos os anos venho às Caldas e venho às compras aqui”, diz. E faz notar que “no estacionamento ainda está tudo Vivaci” porque ainda não mudaram o nome para La Vie.
A aposta nos produtos locais também mereceu elogios das duas amigas. “Aqui recebe-se muitos estrangeiros e eles querem coisas da terra”, diz Angélica Reis.