Loja do Sapo reabre na Rua General Queiroz, 47

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A proprietária Georgina Silva está a trabalhar na nova loja, onde pretende abrir o seu atelier e dinamizar workshops

Loja do Sapo reabriu em fevereiro, mas mantém a antiga loja até ao final do ano

O estabelecimento comercial com 13 anos (inaugurado em julho de 2009) dedicado à venda de cerâmica, “Loja do Sapo”, abriu uma nova loja, a 26 de fevereiro, na Rua General Queiroz n.º 47, mantendo-se a antiga loja, junto à Rotunda da Rainha D. Leonor, aberta até ao final do ano.
A mudança de local prende-se com a aquisição do prédio onde a antiga loja estava instalada em 2022, tendo a proprietária, Georgina Silva, sido informada antecipadamente que o seu contrato de arrendamento não iria ser renovado no final do ano, como habitualmente, já que o prédio está a ser esvaziado.
“Assim sendo, este ano, em janeiro, comecei a ver os espaços nas Caldas. Só queria ficar na região da Praça da Fruta, mas nem os espaços que vi nem os valores exorbitantes das rendas que me pediram me agradaram. Aí, encontrei esse no princípio da Praça da Fruta, e apaixonei-me pela loja e pelo seu espaço”, explicou a ceramista e artista plástica nascida no Brasil, mas que reside nas Caldas da Rainha há 24 anos.
A nova loja é mais espaçosa, o que permitirá o retomar de um sonho antigo, a abertura do seu Atelier Georgina Silva, previsto para “daqui a um mês ou dois”, onde quer trabalhar, dar a conhecer o processo produtivo ao público e dinamizar workshops.
Afinal, foi como atelier que a Loja do Sapo, então denominada Parque Atelier – Cerâmica e Artes, nasceu. “Durante os primeiros cinco anos, o espaço funcionou como atelier. Fazia peças minhas e pinturas, que vendia, e também ensinava. Adorava trabalhar com crianças, adultos e seniores”.
Entre as peças que produz e pinta contam-se, para já, alguns dos sapos comercializados, andorinhas, borboletas e falos das Caldas, bem como algumas peças na roda de oleiro, nomeadamente, vasos e peças decorativas. É que Georgina pretende aumentar a sua produção de cerâmica e também a escalada da “criatividade”, assim que o tempo o permitir, já que, “nossa, a minha vida tem sido trabalhar 24 sobre 24 horas!”.
A procura registada tem sido “muita”, nomeadamente de turistas “de todas as partes do mundo”, “melhor [até] que lá em baixo”.
Na nova loja também se pode encontrar loiça tradicional das Caldas, tanto da Fábrica Bordallo Pinheiro como réplicas, peças de ceramistas locais, como Jorge Lindinho, Bruno Pires e Marília Alves, do Porto ou de Lisboa, merchandise e produtos gastronómicos.
As lojas estão abertas de segunda a domingo, exceto terças-feiras, das 10h às 20h. ■