Empresário Jorge Pimenta inaugura novas instalações da sua imobiliária

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Há seis anos como agência imobiliária da Century 21 nas Caldas da Rainha, a Porta Sim, Lda mudou recentemente para um novo espaço na avenida da Independência Nacional (antigas instalações da loja Casa) devido ao crescimento que tem vindo a alcançar.
“Precisamos de estar num espaço maior e com melhores condições de trabalho porque temos vindo sempre a crescer”, explicou Jorge Pimenta, sócio-gerente da empresa.
O empresário, que não quis revelar o montante deste negócio, acredita que é nas alturas de crise que os investimentos devem ser feitos. “Nas alturas difíceis é que se vê quem tem coragem para andar para a frente”, afirmou, acrescentando que era uma necessidade premente a mudança por causa do crescimento da empresa.

Com 220 m2 de área, as novas instalações – que ficam no espaço da antiga Casa – têm dois gabinetes de atendimento reservado e outros dois postos à entrada, um gabinete para a gerência e até um espaço de exposições de arte. A Porta Sim vai começar também a prestar serviço de gestão de condomínios, para o qual já existe um espaço próprio. No futuro vão criar um call-center.
A empresa, que tem ainda como sócia Luísa Pimenta (mãe de Jorge Pimenta), tem dois funcionários a tempo inteiro e seis comissionistas.
Há seis anos Jorge Pimenta optou por aderir à rede da Century 21 quando esta chegou a Portugal, por acreditar que o futuro neste ramo passa pela união de esforços. “Estamos associados a uma rede em que partilhamos conhecimentos, métodos de trabalho e até aquisição de serviços, o que nos permite ter uma posição mais forte”, explicou.
O empresário destaca que para o cliente também existem mais vantagens, pela credibilidade da empresa e a ligação a uma rede mundial, dando uma maior visibilidade ao produto.
“É uma empresa americana com um know-how de 40 anos e com uma forte implantação na Europa, especialmente em França onde tem 700 agências”, referiu ainda Jorge Pimenta.
O empresário disse ainda que há clientes estrangeiros que se interessam pela compra de casas na região Oeste. “A Silver Coast teve uma grande visibilidade a nível internacional. Houve estrangeiros que vinham para o Algarve e depois decidiam comprar casa nesta região”, contou.
A Century 21 tem cerca de nove mil agências de mediação imobiliária em mais de 68 países.
Com mais de 60 sucursais em Portugal, a mediadora tem não tem parado de crescer em território nacional. No primeiro semestre de 2010, a Century 21 Portugal superou os quatro milhões de euros de facturação. Um crescimento de 74% face ao mesmo período do ano anterior.
Embora não queira divulgar o volume de negócios da empresa das Caldas, Jorge Pimenta salienta que esta sucursal tem conquistado vários prémios da Century 21 pelo seu número de vendas e de facturação.
Uma das principais aposta desta agência – o edifício da Torre Branca na avenida da Independência Nacional, destinado a um segmento alto – foi um sucesso de vendas. “Eram apartamentos que custavam 300 mil euros e vendemos todos”, salientou. Foi o empresário que sugeriu ao construtor que optasse por fazer um apartamento por casa piso, criando uma oferta de luxo que teve muita procura em 2008.
Segundo Jorge Pimenta, actualmente tem havido uma maior procura de apartamentos usados. “Era um sector que não trabalhávamos muito, mas agora estamos também nesse mercado”, disse.
O maior problema nas vendas é a dificuldade no acesso ao crédito bancário. “Há dezenas de negócios que se perdem porque os clientes não conseguem o empréstimo no banco. Os bancos hoje em dia não arriscam nada”, revelou.
Na sua opinião, se não fosse a dificuldade no acesso ao crédito, não haveria crise no sector porque as pessoas continuam a querer comprar casas.
Por outro lado, Jorge Pimenta sublinhou que esta é uma boa altura para quem quer comprar porque existem bons negócios. “O mercado baixou muito e há apartamentos que estão a 30% do valor que estavam há um ano atrás”, referiu.
O empresário considera que nas Caldas existe um excesso de oferta de apartamentos T3 e que por isso há centenas de fogos recentemente construídos que estão vazios. “Há poucos T1 para quem quer uma casa mais pequena, como os jovens, e apartamentos acima do T4, para quem tem condições financeiras para isso ou famílias maiores”, lamentou.

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