Perpétua, Pereira & Almeida atinge faturação recorde e recebe ministra

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Visita da ministra da Coesão Territorial realizou-se na tarde de segunda-feira
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O ano que está a terminar será o melhor desde que a empresa foi criada há quase uma década.

A Perpétua, Pereira & Almeida, Lda está quase a celebrar uma década desde que tomou o lugar das Cerâmicas São Bernardo. Em dez anos foi possível, não só salvar e manter viva a marca e o know-how de quatro décadas, como atingir o topo ao nível da reputação. A aposta na criatividade, inovação e design, mas também na qualidade, tem dado frutos e termina 2022 com o melhor ano de sempre em termos de faturação, atingindo um valor de vendas superior a 2,5 milhões de euros.
A empresa alcobacense exporta para todo o mundo, sendo o mercado norte-americano responsável por uma grande fatia das exportações. “A empresa é estável e recomenda-se”, referiu Fernando Perpétua. Um dos principais marcos nesta década foi a redução dos desperdícios, que se situavam acima dos 30% e que agora rondam os 18%. Dos 40 funcionários que tinha, aumentou para os atuais 70. E o papel da equipa não é menosprezado. “As empresas são projetos e pessoas, nós temos pessoas formidáveis, que desenvolvem projetos que ninguém desenvolve”.
Ao nível energético, um dos grandes desafios do setor, têm conseguido fazer face às dificuldades, porque antes da escalada dos preços negociaram um contrato com valores fixos válido até 2026. Por outro lado, investiram cerca de 150 mil euros na instalação de 190 painéis solares no telhado da fábrica (que foi substituído, uma vez que continha amianto) e que começaram recentemente a laborar. O aumento das matérias primas e do material de embalagem é o grande desafio, visto que afeta os custos de produção, que aumentaram, nalguns casos, 50%.
A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, elogiou o trabalho realizado e sublinhou que este é um “setor que sente como poucos os custos da energia”. Ana Abrunhosa afirmou ainda que “os dados do Portugal2020 indicam claramente que este é um território empreendedor”, uma vez que os projetos neste município atingiram um volume de investimento de 100 milhões de euros e chamou a atenção para as oportunidades que irão existir a nível comunitário.
José Pratas, presidente da APICER, salientou o peso do setor que emprega cerca de 18.500 pessoas, que tem um volume de negócios de 1.350 milhões de euros por ano e cujas exportações representam 813 milhões de euros.
Já o presidente da Câmara de Alcobaça destacou que o concelho é responsável por 17% das exportações do setor. “Alcobaça tem um peso significativo no setor português da cerâmica”, salientou Hermínio Rodrigues.

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