Sardinhas by Bordallo 2024 no Castelo de S. Jorge

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Empresa está a assinalar o 140º aniversário e os seus produtos já chegam a mais de 60 países

 

Este ano a apresentação da coleção das Sardinhas by Bordallo Pinheiro 2024, associada ao 140º aniversário da fundação da Fábrica de Faianças caldense, por Rafael Bordalo Pinheiro, realizou-se na passada semana, no Castelo de S. Jorge sob um imenso sol e uma variada assistência, boa parte do jet-set lisboeta, da televisão, da canção e de outras artes.
Nuno Barra, administrador da Vista Alegre/Bordallo Pinheiro, deu início à habitual sessão, que é organizada conjuntamente com a EGEAC Cultura do município de Lisboa, recordando o êxito que tem sido estas edições das sardinhas em cerâmica pela fábrica caldense, bem como a afirmação empresarial da histórica empresa que comemora este ano 140 anos de vida.
Na sua intervenção destacou a expansão desta empresa, cujos produtos já chegam a mais de 60 países dos quatro partes do mundo, e cujo volume de negócios tem crescido acentuadamente, sendo já um dos baluartes do conjunto das empresas de cerâmica do Grupo VisaBeira, onde pontua a Vista Alegre que comemora também este ano os seus 200 anos.
Apresentou em seguida o consagrado ilustrador João Vaz Carvalho, a quem foi entregue a criação da edição especial de 2024 intitulada “Sardinha Nacional”, sob o tema da ironia do próprio Bordalo Pinheiro, expressa na figuração da própria sardinha usando a imagem do “icónico sorriso do Zé Povinho”.
João Vaz de Carvalho explicou também que este trabalho especial ultrapassa o convite que já lhe foi feito duas vezes para fazer as sardinhas correntes desta coleção, que já ultrapassou este ano a centena, uma vez que desta vez o resultado é em 3 dimensões.
Dentro dos moldes habituais da sardinha a edição de 2024 recebeu espécimes de vários criativos nacionais, como de Sofia Taborda, Diana Costa, Gonçalo Viana, João Machado, Cristina Sampaio, Ana Santos, entre outros e de estrangeiros como o designer gráfico húngaro Eniko Eged, designer gráfico inglês Stephen Campion, criativo francês da Bernardaud Michael Cailloux e o designer nova-iorquino Frankle da Ponte.
A atração da noite nesta apresentação foi o humorista Herman José, que numa tarde inspirada, arrebatou meia hora de gargalhadas, com a sua habitual performance, passando pela imitação de várias conhecidas figuras públicas e mediáticas nacionais, não esquecendo a produção cerâmica caldense mais eloquente ou mais popular, como seria de prever.
Em síntese, uma boa promoção da cerâmica caldense junto do influente setor criativo da capital, a que não faltaram reportagens dos programas televisivos mais mundanos e das revistas da especialidade. ■

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