A empresa Segmon, que actua na área da segurança contra riscos de incêndio em edifícios, abriu uma loja nas Caldas da Rainha, no número 52 da Rua Vitorino Fróis (por cima dos móveis Kol).
Esta empresa desenvolve projectos de segurança contra riscos de incêndio em edifícios, medidas de auto protecção e dá formação nesta área. Também vende, aplica e faz manutenção de equipamentos, como extintores, centrais de incêndio, centrais de extinção automática de incêndios, grupos de bombagem, carretéis, ou portas corta-fogo. Em complemento da actividade, a empresa disponibiliza aos clientes sistemas de videovigilância, alarmes de introsão e controlo de acessos.
“As pessoas hoje em dia estão muito focadas no extintor, mas a manutenção de extintores não compensa, os preços são muito reduzidos. Nós temos esse serviço, mas é a porta de entrada para tudo o resto”, salienta Paulo Cunha, director comercial.
A Segmon tem sede em Coimbra e uma delegação em Faro, cujo responsável é o caldense Paulo Cunha, também responsável pela loja das Caldas da Rainha. Este já trabalhava na área das Caldas há cerca de um ano e a abertura de um espaço físico foi consequência desse trabalho.
O objectivo da empresa é ganhar dimensão a nível nacional. Coimbra abrange já uma uma área que chega a Leiria. A loja nas Caldas alarga-a até Lisboa. “À medida que fomos ganhando alguns clientes com dimensão sentimos necessidade de ter um escritório, uma imagem, uma equipa formada”, refere Paulo Cunha.
Esta abertura gerou mais três postos de trabalho: um comercial, um técnico e uma administrativa. Numa perspectiva de crescimento, o objectivo é criar mais postos de trabalho no futuro.
Apesar da concorrência, nas Caldas a empresa tem a vantagem de estar acreditada para todas as valências da segurança contra riscos de incêndio em edifícios, o que, segundo Paulo Cunha, é a única na região.
A instalação física nas Caldas obrigou a um investimento na ordem dos 80 mil euros, dos quais mais de metade foram consumidos pelo carro oficina, que tem todas as condições e o material para realizar os serviços in loco.
Paulo Cunha fala da existência de lacunas na aplicação da legislação no sector. Os sistemas de segurança são obrigatórios por lei “em todos os edifícios que tenham uma porta aberta”, mas ainda se depara com muitas situações de falhas na sua aplicação. E isso acontece “tanto na ausência de sistemas, como em falhas na manutenção”. E reforça que, apesar de os acidentes não acontecerem todos os dias, “é um problema se quando forem necessários não estiverem a funcionar”.
Outra coisa que o director comercial da empresa nota é a forma pouco responsável como os simulacros – que a empresa também organiza – são vistos em Portugal. “Vêem-nos como uma brincadeira e são extremamente importantes para que tudo flua numa situação de emergência”, observa.