
Há sinais “encorajadores” a virem do subsolo de Alcobaça, onde a Mohave Oil and Gas Corporation está a realizar uma perfuração em busca de hidrocarbonetos, gás ou petróleo. A perfuração está a ser realizada desde o final de Agosto no âmbito da joint venture entre a Mohave (através da sua subsidiária Porto Energy Corporations) e a Galp, que no passado mês de Julho comprou metade da concessão da Mohave que abrange o subsolo de Alcobaça e agora partilha os custos da operação com a empresa norte-americana.
Até à última semana tinha sido já atingida uma profundidade de 2.935 metros. Mas agora que encontrou “uma camada de sal mais espessa que o previsto”, a companhia traçou uma nova meta, pretendendo chegar aos 3.300 metros (mais 300 metros que o inicialmente previsto) já durante a próxima semana.
Em comunicado, o presidente da Porto Energy, Joseph Ash, diz que a companhia encontrou “leituras de gás elevadas”, o que é “encorajador”. “Continuamos a ter grandes expectativas para este poço, muito incentivadas pelas descobertas preliminares”, explica o responsável, apontando como alvo dos trabalhos de prospecção “a falha sísmica verificada nos estudos 3D, que interpretamos como um potencial reservatório”.
Se as expectativas se confirmarem, o poço de Alcobaça pode vir a tornar-se uma “descoberta comercial”, defende o responsável, que já no passado mês de Setembro, aquando do início dos trabalhos de perfuração, tinha apontado uma previsão possível de extracção diária de oito mil barris de hidrocarbonetos do subsolo de Alcobaça. Números confirmados pelo administrador-geral da companhia, Arlindo Alves, que acredita na existência de 7 milhões de metros cúbicos de potencial na zona da Quinta do Telheiro, onde a imensa plataforma de perfuração não deixa que a empreitada da Mohave passe despercebida.
Joana Fialho
jfialho@gazetadascaldas.pt
Este poco so vai servir para encher meia duzia deles….Faco votos e que com este poco nao se va desplotar uma “guerra” de interesses que em vez de contribuir para desenvolver o Pais va contribuir para outras desgracas…O futuro dira e a natureza esta sempra a altura de responder…