
Zé Povinho é particularmente sensível às questões ambientais e por isso não pode deixar de felicitar a iniciativa do passado domingo que levou mais de 30 pessoas – na sua maioria estrangeiras – a fazer uma operação de limpeza na Foz do Arelho junto ao parque de autocaravanas.
Os voluntários, não só recolheram o lixo que poluía a margem da lagoa, como ainda o separaram e enviaram para a reciclagem.
Na origem desta acção estão duas residentes da Foz do Arelho – a holandesa Linda Jochems e a alemã Dorthe Schneider – que entenderam a importância desse grande património natural que é a Lagoa de Óbidos, a qual deve ser tratada como uma pérola que é e não conspurcada por pessoas sem escrúpulos que ali deixam toda a espécie de lixo.
Zé Povinho releva o facto de serem cidadãos estrangeiros a darem este exemplo de cidadania, movidos por preocupações ambientais, a que certamente estão habituados nos seus países de origem.
A todos eles, e também aos portugueses que participaram na iniciativa, Zé Povinho apresenta os seus encómios e cumprimentos, com especial destaque para suas mentoras Linda Jochems e Dorthe Schneider.

O mundo ficou perplexo com os acontecimentos ocorridos no consulado da Arábia Saudita, na capital da Turquia, no início do mês, quando o jornalista saudita, Jamal Khashoggi, feroz opositor do regime daquele estado do Médio Oriente, entrou naquelas instalações e desapareceu sem explicação.
O jornalista que colaborava com o jornal norte-americano Washington Post, desejava tratar de alguns documento para assegurar o seu casamento com uma cidadã turca, pelo que havia antes contactado os representantes sauditas para saber como o poderia fazer.
Ao que se sabe, e segundo afirmações do primeiro-ministro turco, Erdogan, o jornalista havia sido informado da possibilidade de resolver o seu caso naquelas instalações, mas simultaneamente os serviços secretos saudita fizeram deslocar para aquele país quase duas dezenas de agentes para o eliminarem.
Apesar dele ter transportado um telefone em comunicação com o exterior onde permanecia a namorada, o comando saudita eliminou-o violentamente, tendo chegado ao desplante de o ter cortado aos pedaços, segundo os serviços secretos dos outros países.
O reino Saudita depois de inicialmente ter desmentido o crime, veio depois justificá-lo com razões esfarrapadas.
O regime teocrático da Arábia Saudita, que agora é liderado pelo príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, nunca deu nas vistas pelas suas tendências mais democráticas, uma vez que trata mal os seus concidadãos, especialmente as mulheres, que até este ano nem podiam conduzir automóveis próprios, mas desta vez ultrapassou todos os limites.