Corria o ano de 2013 talvez, quando pela primeira vez conheci o Nuno Mendonça da Núcleo Inicial, mas foi somente em 2016 que o entrevistei para o Caixa Negra. É importante de salientar que Nuno Mendonça graduado pela London Business School, exerce um trabalho fundamental na divulgação dos fundos comunitários existentes para nós cidadãos podermos usufruir da possibilidade de alavancagem dos nossos projetos. Não existiu vez nenhuma em que recorri ao seu apoio, que não tivesse uma resposta pronta e eficaz para a minha questão. Assertivo. Rigoroso. Profissional. Mas acima de tudo um céptico que apenas crê nas realidades quando estas se concretizam, e isso para mim, exerce uma força geradora de impulso para atingir objectivos como nenhuma outra. A ilusão da concretização, quando se diz em conversa: “Não te preocupes que vai correr tudo bem” não é propriamente o discurso de Nuno Mendonça. O Nuno é o que eu chamo de céptico optimista, pois após diversas ocasiões em que tive o privilégio de conversar com ele, nunca criou falsas expectativas em relação à concretização de algum projecto, e inequivocamente sempre agiu com prudência e com cautela no trabalho de gerir as pessoas que a ele recorrem certamente com a ilusão de um futuro melhor.
O que aprendi com Nuno Mendonça, foi a necessidade de um trabalho rigoroso e continuado com foco na resiliência que permite uma continua aprendizagem e crescimento profissional. Entendo-o como uma pessoa amiga do seu amigo, e responsável por apoiar certamente muitos dos seus clientes em decisões estratégicas para o crescimento dos seus projetos profissionais. Em conversa há cerca de 4 anos atrás, discutíamos o possível crescimento do sector empresarial em Portugal, possivelmente alicerçado no Turismo, o qual eu sempre acreditei um dia acontecer, e que no caso de Nuno, cepticamente optimista, ao contrário de mim, resistia em acreditar ser um dia possível. A verdade é que o céptico optimista tem um foco enorme no seu percurso profissional e conseguiu criar uma equipa de profissionais com enormes conhecimentos para a execução das candidaturas a fundos comunitários, para as acções de formação na progressão de carreira, para a consultoria empresarial no desenvolvimento de novas competências profissionais e é com base nesse cepticismo, que certamente a maioria dos projetos necessitam de ser encarados, pois tratam-se do vil bem mais precioso que temos, o tempo, transformado em moeda de troca, o euro, que custa os momentos mais preciosos da nossa vida. Se pensarmos em quem tem ilusões e se foca nelas, provavelmente poderá sonhar alto e atingir um dia os seus objectivos, no entanto tenho vindo a aprender com os poucos anos de vida, meia com sorte para já, que este cepticismo é a força motriz que é geradora de sucesso, e que nos leva provavelmente a atingir objetivos com base nessa maratona que é necessária, para ter a consistência fundamental para um projeto sólido e prudente de algo que se coloca no mercado. É pois prudente dizer que na Região Oeste, a Núcleo Inicial na pessoa amiga do Nuno Mendonça, é provavelmente a pessoa que mais conhece e sabe sobre essa difícil hipótese de sucesso que é conseguida não com suporte de ilusões mas com recurso a trabalho árduo e na construção de relações profissionais de sucesso. Tenho pois a certeza de arriscar, que todas as conversas sobre o futuro deste País e da Região do Oeste que tive com este mentor, foram a visão, não da ilusão, mas de uma realidade rigorosa e crua que é a base dessa resiliência e que é a chave desse sucesso que se pode encontrar no seu gabinete na Núcleo Inicial no Parque Tecnológico de Óbidos.