Comemorações do 25 de Abril cumpriram-se apesar da chuva

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Gazeta das Caldas
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discursoA queda de chuva ao longo do dia atrapalhou um pouco as celebrações do 25 de Abril nas Caldas da Rainha, mas o programa de sábado cumpriu-se na sua totalidade, com apenas alguns sobressaltos durante o espectáculo no largo do Termal.
De manhã cumpriu-se também o programa do hastear da bandeira nacional nas sedes das duas uniões de freguesia da cidade e nos Paços do Concelho. O périplo da comitiva de autarcas caldenses fez-se sempre a pé, com acompanhamento musical da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha. Em frente à Câmara houve também uma largada de pombos.
“É com alegria que estamos a celebrar o 25 de Abril nas Caldas da Rainha”, afirmou, à tarde, o presidente da Câmara, Tinta Ferreira, num curto discurso em cima do palanque montado no largo do Termal, onde actuaram a Banda Comércio e Indústria e o Rancho Folclórico dos Oleiros.
Tinta Ferreira salientou que com o 25 de Abril se conquistou a liberdade, mas também “melhorámos significativamente o bem-estar das nossas populações”.
O presidente da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, Vítor Marques, destacou o facto de haver tantos caldenses a participar nas cerimónias de celebração do 25 de Abril. “Tal como há 41 anos, o povo saiu à rua”, afirmou.
A actuação da Banda Comércio e Indústria foi interrompida por duas vezes, devido à chuva, e acabou por terminar mais cedo do que estava previsto. Mesmo assim, a maior parte do público, que preencheu por completo as cadeiras disponíveis, manteve-se no seu lugar e ainda assistiu ao rancho folclórico do Arneirense.
Antes disso, às 15h00, no museu Malhoa, teve início também o concerto com o Coral das Caldas e o Orfeão Caldense, que puderam cumprir o seu programa a coberto da chuva.

Exposição de latas litografadas no Museu do Ciclismo

Pouco antes das 16h00 foi inaugurada, no Museu do Ciclismo, a exposição de latas litografadas da colecção de Mário Lino, director daquele espaço. Este tipo de embalagem, em aço ou folha de Flandres, foi inventada por Nicolas Appert em 1802, a pedido de Napoleão Bonaparte, que queria ter uma forma eficaz de transportar as rações de combate para os seus soldados.
Há oito anos que Mário Lino iniciou a sua colecção que inclui algumas raridades, agora expostas no museu que dirige. Entre elas, uma lata do início do século XX, por altura do conflito entre a Grã Bretanha e os Boers, na África do Sul.

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