PCP debate a precariedade hoje nas Caldas

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Diogo Correia, membro do Comité Central do PCP, estará hoje, 24 de Fevereiro, pelas 21h30, no salão nobre da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório, para debater a precariedade. Esta iniciativa está incluída numa campanha de esclarecimento e mobilização denominada “+ Direitos + Futuro, Não à precariedade”, que decorre até 9 de Junho.

De acordo com nota de imprensa da Direcção da Organização Regional de Leiria do PCP (DORLEI), esta iniciativa tem por objectivo sensibilizar todos a população para uma ideia simples: “um trabalhador que ocupe um posto de trabalho permanente, tem que ter um vínculo de trabalho permanente”.
Os comunistas consideram a precariedade um verdadeiro flagelo social, em que milhares de trabalhadores que estão há anos numa empresa se perguntam por que não têm direito a ter um contrato de trabalho efectivo, direitos laborais e estabilidade profissional.
De acordo com a DORLEI a precariedade laboral atinge, em Portugal, mais de 1,2 milhões de trabalhadores e arrasta consigo outras injustiças como a “política de baixos salários, horários de trabalho completamente desumanos, pressão psicológica e repressão do exercício de direitos laborais e sindicais”.
No caso do distrito de Leiria também há vários sectores onde impera, de acordo com esta organização regional, a politica de salários baixos e crescem “brutalmente” os vínculos de trabalho precário. “São inúmeros os exemplos de trabalhadores que, trabalhando há 10 ou mais anos na mesma empresa, o fazem com vínculos a uma outra, prestadora de serviços”, denunciam. Acrescentam ainda que há outros que são solicitados e dispensados ao dia, às vezes por sms.
Entre os vários casos encontrados no distrito apontam a Schaeffler, Promol e o call center nas Caldas da Rainha, como exemplos onde identificaram “autênticas praças de jorna do século XXI”.
Elementos da DORLEI já estiveram a sensibilizar para esta situação no Leiria Shopping e frente à fábrica de conservas ESIP, em Peniche. Uma exposição contra a precariedade estará patente na Marinha Grande, entre 15 de Maio e 3 de Junho, encerrando a campanha. 

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