Região prepara e marca presença na Festa do Avante

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Voluntários da região participam nos preparativos da Festa

Um autocarro passa, diariamente, pelas Caldas, com destino ao recinto

A Festa do Avante decorre entre os dias 6 e 8 de setembro, na Quinta da Atalaia, Seixal, e tem representadas todas as organizações do PCP. Leiria e o sul do distrito não são exceção. Este distrito, como habitualmente, apresentará uma “variada oferta gastronómica”, com a sopa de misturadas, típica do Valado dos Frades, a sardinha assada de Peniche, o queijo de Alfeizerão ou a ginja de Óbidos e de Alcobaça. “Teremos o muito procurado pão com chouriço amassado e montado na hora, cozido no forno de lenha que atrai todos os anos milhares de apreciadores”, acrescenta João Norte,responsável regional da Festa do Avante.
A Festa, que os comunistas consideram ser o “maior evento politico-cultural do país”, assume um especial valor quando é “construída a pulso por militantes, dirigentes e amigos do PCP”, salienta o responsável. Os preparativos começaram logo no final da edição anterior e contam com “inúmeros” voluntários. “São largas dezenas de camaradas que todos os anos, no espaço de Leiria, constroem a Festa que é de todos e para todos. Qualquer amigo ou camarada desempenhará as mais variadas tarefas e funções, desde a participação em turnos, por exemplo, no restaurante,” refere João Norte à Gazeta das Caldas.
À semelhança de anos anteriores, o autocarro da Festa atravessará diariamente todo o distrito, passando pelas Caldas, levando os militantes e simpatizantes ao evento. Os percursos e horários estão disponíveis nas páginas regionais do PCP e a inscrição pode ser feita por telefone ou junto dos centros de trabalho, em cada concelho.
Para João Norte, embora não seja o objetivo principal da Festa passar a mensagem do PCP, esta é uma forma “eficaz de passar os valores” que o partido defende, “não só pela mensagem que cada camarada conseguirá passar aos visitantes, mas por tudo aquilo que recolhem da Festa e por tudo aquilo que veem, com os próprios olhos”. O responsável acrescenta que esta deve ser passada “todos os dias, nas empresas e locais de trabalho, nas escolas, nas colectividades, no bairro e junto do vizinho, da juventude e dos reformados”. Garante que as votações maiores ou menos expressivas não os alentam nem rebatem, pois sabem a “razão pela qual lutamos e temos uma bela história de resistência ao fascismo, que durante 48 anos, aí sim, nem um voto sequer tínhamos. Não foi por isso que deixámos de lutar”, concretiza.
O evento contará com mais de 60 concertos, manifestações artísticas, debates, comícios, atividades para crianças e eventos desportivos. Pelo recinto distribuem-e mais de 70 espaços gastronómicos. A EP custa 32 euros, ou 45 nos dias da festa.■