Sopas e bifanas, marchas e animação, em convívo que terminou com fogo de artifício
A Escola do Furadouro, no Olho Marinho (Óbidos), assinalou na sexta-feira passada, o final do ano letivo com um arraial, a celebrar os Santos Populares e a proporcionar um convívio a docentes, discentes e familiares.
“Tentámos fazer uma festa de família. A escola é a segunda família dos alunos”, frisou Lília Marquês, presidente da Associação de Pais. “Fazia sentido fazer uma festa informal em que estivessem a escola e a família juntas”, acrescentou.
Para a realização da festa, os próprios pais doaram ingredientes e trouxeram sobremesas.
Da ementa fazia parte a sopa da pedra, creme de legumes e canja, além, claro, das bifanas. Com os fundos angariados pretendem “apoiar pequenas falhas que existem, por exemplo, nos jardins de infância”. É que tendo um fundo monetário disponível, conseguem que por vezes não seja necessário estar à espera de autorizações e apoios para fazer pequenas reparações.
Lília Marquês frisa a postura muito colaborativa da direção e a importância de uma associação de pais. “Os pais precisam de sentir que estão apoiados”, nota, acrescentando que “estão a sentir-se mais incluídos”.

Da associação de pais fazem parte nove pessoas, sendo que neste evento colaboraram dezenas de pais. “Neste momento os pais já vêm procurar a associação, para pedir ajuda, mas também para fazer parte”, conta, notando que “há alguns anos houve um afastamento dos pais à escola”, sendo que a associação tem procurado fazer o trabalho de os aproximar.
O diretor do agrupamento de escolas de Óbidos, José Santos, descreve a associação de pais como “muito dinâmica, proativa e sempre preocupada com os miúdos”, realçando, por exemplo, um projeto “que foi a entrega, no âmbito da prevenção rodoviária, de bicicletas aos jardins de infância”. O objetivo é que possam aprender, na escola, a andar de bicicleta.
“Estas dinâmicas são muito importantes, porque enquanto escola, dentro dos acordos-quadro e dessas situações, temos dificuldade em muitas vezes atender a situações urgentes, enquanto que a associação de pais não tem essas limitações”, faz notar.

O diretor admite que esta escola, que tem cerca de 250 alunos de 1º e 2º ciclo, “precisa de manutenção e cuidado constante, o campo foi agora todo revitalizado, num esforço conjunto entre a escola e o município”, nota.
As “infiltrações prementes” são uma das prioridades. “Está a ser resolvido com o apoio da associação de pais e do município porque estamos todos em conjunto a querer o melhor para as crianças”.
Para o próximo ano vão “continuar com a aposta no digital e no ensino mais centrado no aluno, além de “novidades no desporto escolar”. ■