Autarquia não avança para já no Jardim d’Água

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Há pelo menos um ano que a Câmara das Caldas se comprometeu em realizar melhoramentos na intervenção de Ferreira da Silva, conhecida como Jardim d’ Água. Essas obras de beneficiação estão agora paradas devido ao facto de terem sido pedidos vários orçamentos e de se ter chegado à conclusão de que houve “um grande aumento de custos em relação ao previamente estimado”, disse o vice-presidente da Câmara das Caldas, Joaquim Beato, à Gazeta das Caldas. Este aumento obriga a novos procedimentos burocráticos e concursais e, neste momento, ainda está a ser preparado novo caderno de encargos. Como tal, Joaquim Beato não prevê qualquer avanço na obra nos próximos meses.
Há cerca de um mês e meio “foi feita uma limpeza e o arranjo das terras em volta, além de terem sido retiradas as ervas em redor da intervenção artística”, referiu o autarca. A obra de Jardim d’Água foi iniciada em 1993 e nunca foi terminada.
Aguarda-se também a resposta do projetista em iluminação, a cargo do arquiteto caldense Alexandre Neto que já foi o responsável também pela iluminação de outros equipamentos caldenses, situados nas proximidades como a Igreja de N. Sra. do Pópulo e o Chafariz das Cinco Bicas. A questão da impermeabilização também preocupa o autarca pois já foram encontradas várias fissuras que aumentam o valor da intervenção. As necessidades de recuperação objetiva – relacionadas com a impermeabilização e iluminação “passaram de uma estimativa de cem mil euros para o triplo”, disse o autarca. Preocupa-o também o problema do vandalismo que grassa não só no Jardim d’Água como noutras áreas do património edificado e que identifica como “total falta de civismo”.■

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