Autoridade da Mobilidade e dos Transportes instaura processo de contraordenação à Rodoviária do Oeste

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Gazeta das Caldas
os passageiros estão cada vez mais activos na defesa dos seus interesses |Isaque Vicente
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Até Setembro deste ano, a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) já recebeu 45 reclamações dos utilizadores da Rápida Verde, o serviço da Rodoviária do Oeste que liga Caldas da Rainha a Lisboa, com paragens em Óbidos e Bombarral. A maioria deve-se ao incumprimento de horários, supressão dos autocarros directos e excesso de lotação dos veículos. Por isso, a AMT pediu informações à Rodoviária do Oeste, que só respondeu quando lhe foi instaurado um processo de contraordenação. Aquela entidade diz que “há indícios de incumprimento das obrigações de serviço público por parte daquela empresa”.

Os utilizadores da Rápida Verde continuam insatisfeitos. Depois de em Julho terem entregue à Rodoviária do Oeste e à AMT uma petição em que reclamam da supressão dos autocarros directos entre Caldas e Lisboa, os utentes pretendem agora criar uma comissão que represente os seus interesses.
Desde o princípio do ano a Rodoviária do Oeste recebeu 45 reclamações sobre as rápidas, as quais são necessariamente encaminhadas para a entidade reguladora, que é a AMT. A maioria das queixas tem a ver com incumprimento de horários, excesso de lotação de veículos, supressão das ligações directas (sem paragens intermédias) e falta de condições de higiene dos autocarros.

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