O Festival Seven On The Road, que percorre as praias de Portugal, passou pela Foz do Arelho entre os dias 9 e 13 de Agosto. O sábado 12 de Agosto, com a actuação de Badoxa, foi o dia que mais gente atraiu. Segundo a organização, o festival registou uma média entre as 700 e as 800 pessoas por dia.
O Festival Seven On The Road passou pelo areal da Foz do Arelho e animou esta praia no Verão. No recinto, o mesmo que recebeu a Festa Branca, havia uma zona de lounge e ao centro o bar. A tenda cobria a pista de dança.
The Fucking Bastards e Tiger Lewis abriram o festival na quarta-feira, 9 de Agosto. No segundo dia, provavelmente o mais fraco em termos de afluência, subiu ao palco Jimmy P e Juan Castro.
Regula e D-One, na sexta-feira, foram um dos momentos altos, mas Badoxa, no sábado, foi mesmo a noite com mais gente.
O artista interagiu muito com o público, que delirou com o “Controla” ou “Mulher Perfeita”. Além de Badoxa actuaram nessa noite Juan Castro e Simon.
O evento, no qual trabalharam cerca de 30 pessoas, terminou com um sunset ao som de Mastiksoul e Krash, no domingo, num dos dias com menos gente. Este foi um festival dirigido especialmente ao público jovem, como o cartaz também deixava antever.
Joana Casimiro esteve em dois dias do festival, os mais fortes: Regula e Badoxa. O dia que mais gostou foi o de Regula, porque queria mesmo ver o artista, mas admite que no sábado estava mais gente. Notou também que no sábado o público era mais jovem.
“Acho que foi uma boa iniciativa, para dinamizar o Oeste, que tinha poucas festas para os jovens”, afirmou Joana Casimiro, notando que deveria ter estado mais gente. Apesar de elogiar o cartaz e o recinto, achou os preços do bar “um bocadinho elevados”.
Já Michelle Mendes, que vive na Foz do Arelho, foi ao Seven On The Road no último dia porque a filha, de 15 anos, queria muito ver Mastiksoul. Além da filha, estava com o filho (13 anos), o irmão, que tinha acabado de chegar dos Estados Unidos da América e os primos do Canadá. “Estou a adorar, é pena que esteja pouca gente”, disse.
Salientando a importância deste tipo de eventos, que ajuda “a animar a terra e as pessoas”, frisou que não fazia sentido as bebidas sem álcool serem mais caras que as cervejas, como aconteceu no último dia.
O jovem Diogo Costa, do Bom Sucesso, estava a gostar da festa, mas também ele esperava mais gente no último dia. “Como a organização tem fama em Vilamoura, decidi vir experimentar na Foz, que é um cenário muito bom para uma festa”, contou, acrescentando que “queria ter vindo ver Regula”, mas não pôde.
Uma das localidades a repetir
Francisco Rafael, coordenador do projecto, fez um balanço positivo da primeira edição na Foz do Arelho, mas admitiu que podem “atingir muito mais pessoas”, definindo este como um ano de experiência.
Elogiou “a paisagem linda, com condições únicas” da Foz e afirmou que foram muito bem recebidos. “Esta é uma das localidades a repetir”, disse. Isto apesar de a média de espectadores ter ficado pela metade da lotação do espaço e “um pouco abaixo das expectativas da organização”, ainda que perto do que esperavam para o primeiro ano.
O staff do bar, com pessoas da região, também foi elogiado pela organização, que disse que foram “do melhor que pode haver”.
No próximo ano pretendem que a comunicação seja feita com mais tempo e querem que as datas não coincidam com outros eventos.
“O espaço é muito giro, estamos contentes, o Seven fica aqui muito bem integrado”, elogiou Francisco Rafael, esclarecendo que terminaram o evento sem reclamações no livro.
Francisco Rafael agradeceu o apoio camarário, em termos financeiros (15 mil euros) e logísticos e disse que foi “importante”, apesar de representar uma parte muito pequena dos custos, de que não revelou os montantes. No futuro o Seven vai levar festas a piscinas, praias fluviais e montanha.