Gente de todas as idades afluiu à tradicional Feira do 15 de Agosto, de dia para fazer compras e à noite para usufruir das diversões, como os carrosséis e os carrinhos de choque. O evento começou no dia 11 e no feriado terá conquistado mais visitantes.
Apesar do típico vento da zona Oeste o tempo estava bastante agradável na passada terça-feira, 15 de Agosto e não foi isso que impediu os feirantes de trabalharem e proferirem as suas típicas frases: “É o último que tenho!”; “É de marca!”, para além de fazerem anunciar os seus preços alto e bom som. Velhos e mais novos, isto porque havia muitas crianças a ajudarem as famílias e a chamarem a atenção dos visitantes, tal como aprenderam.
Durante o dia de terça-feira muitos foram os estrangeiros e os emigrantes em férias na região a visitar a típica feira, que este ano contou com os habituais vendedores de roupas, para todas as idades e estilos. Venderam-se brinquedos para os mais novos, bijutaria e malas para as senhoras e a típica roupa interior a baixo custo. Não faltou calçado, roupa de casa, utensílios de cozinha e muita comida. No 15 de Agosto puderam também ser adquiridos animais, frutas e plantas num sem fim de ofertas que procuram agradar a vários públicos.
A zona dos carrosséis chama a atenção de qualquer visitante devido à música tipicamente alta. Este ano estiveram presentes cinco equipamentos de diversão para crianças e adultos. Durante a tarde do dia 15 era clara a enchente que se fez notar pelo trânsito e pelo número elevado de veículos estacionados em volta da Feira.
A
Gazeta das Caldas conversou com a jovem Sheila Conceição de 29 anos, feirante há 13 e que veio vender roupa pela primeira vez na feira das Caldas.
“Soube da feira por colegas que me disseram que esta tinha muitos visitantes e turistas”, disse a vendedora acrescentando que
“o ambiente era bastante bom” e que todos os colegas foram
“muito acolhedores”. A jovem referiu que a manhã de segunda-feira e a tarde de terça-feira foram os picos de venda. Durante a conversa, Sheila Conceição esteve bastante agasalhada. A feirante disse que o tempo estava muito frio, confessando não estar habituada ao “fresco” das Caldas.
Ao longo do dia, foi também evidente a grande quantidade de lixo espalhado pelo espaço, tornando-se desagradável para quem ali passeava, demonstrando que não estava a funcionar um eficaz sistema de recolha.